Ana Paula Dutra, Viviane, Ingrith, Sara e Ana Paula Braun contam suas histórias de superação
Ana Paula Dutra, Viviane, Ingrith, Sara e Ana Paula Braun contam suas histórias de superação. Crédito: Acervo Pessoal / Arte: Geraldo Neto

Como a educação e o trabalho transformam a vida de mulheres no ES

Neste Dia da Mulher, A Gazeta reúne histórias femininas de superação para inspirar aquelas que desejam se fortalecer ou encontrar um novo caminho

Tempo de leitura: 12min
Vitória
Publicado em 08/03/2024 às 07h58

Cada um de nós tem suas lutas diárias. Seja para virar a página de um relacionamento que não deu certo, seja para se manter financeiramente, ou mesmo para avançar nos estudos e ter melhores oportunidades. No caso de mulheres, some-se a isso a necessidade, muitas vezes, de conciliar jornada de trabalho, casa, filhos... Em alguns momentos, a vontade é até de desistir. Mas, ao contrário, elas se mostram resilientes e determinadas a enfrentar as adversidades cotidianas. Por isso, neste Dia da Mulher, A Gazeta reúne histórias femininas de superação para inspirar aquelas que desejam se fortalecer ou encontrar um novo caminho.

Para Ana Paula Dutra dos Santos Sampaio, 37 anos, a jornada não foi simples. Mas, por orientação da mãe, que era empregada doméstica, a opção era uma só: estudar. E o resultado é que a jovem que vendia churrasquinho na esquina da Escola Estadual Irmã Dulce Lopes Ponte, em Viana, hoje é a diretora da unidade de ensino.  

Mas vamos voltar 20 anos nesta história. Ana Paula se emancipou (era menor de idade e conquistou o direito de viajar sozinha) para poder embarcar para Portugal, país da Europa onde pretendia tentar a sorte e um futuro melhor. Viajou ilegalmente e, por lá, fez até faxinas. Retornou dois anos depois e, na época, decidiu vender churrasquinho. 

"Eu venho de uma família que era muito pobre. Minha mãe e meus tios vendiam verdura na rua, na região de Vila Garrido, Santa Rita, lá em Vila Velha. Quando o primeiro irmão conseguiu se formar, foi um puxando o outro. As pessoas 'foram se puxando', mas, quando chegou a minha vez, tinha muita gente para ser ajudada. Então, fui trabalhar, fui imigrar. Depois comprei o carrinho de churrasco... Minha sogra morava numa rua, duas esquinas para cima da escola, e eu levava tudo de lá no carrinho de mão para poder vender. Subia e descia. Nada, nunca, foi empecilho para trabalhar", lembra Ana Paula. 

Ana Paula Dutra - Histórias de superação: como a educação e o trabalho transformaram a vida de mulheres no ES
Ana Paula Dutra e alunos da Escola Irmã Dulce Lopes Ponte: inspiração. Crédito: Ricardo Medeiros / Arte: Geraldo Neto

Contudo, ela nunca se esqueceu do conselho materno sobre como seguir adiante e conquistar seus sonhos.

Ana Paula Dutra dos Santos Sampaio

Diretora escolar

"Minha mãe sempre disse que a gente tinha que estudar, que era o melhor caminho. E eu sabia que era a única coisa que eu precisava fazer"

E Ana Paula foi buscar uma formação superior justamente na área da Educação, que tanto gosta. A princípio, fez licenciatura em Ciências Biológicas. Depois, cursou nova graduação, desta vez em Pedagogia, na tentativa de compreender por que nem todos aprendem do mesmo jeito. Durante a faculdade, vendia bolos para conseguir alguma renda. Então, entrou em um mestrado e, em 2024, ingressou no doutorado. Enquanto estudava, foi aprovada em concursos públicos, no Estado e na Prefeitura de Cariacica. 

Há três anos, Ana Paula assumiu a direção da Escola Irmã Dulce, na qual a sua trajetória é sempre revisitada em uma palestra no início do ano letivo.  

"Não tive muito tempo de parar para pensar em como tudo aconteceu. Mas é um privilégio olhar para trás e ver que estou de fora para dentro do muro. A educação não mudou apenas a minha história e a da minha família. Como professora, sempre incentivei os alunos e, agora, como gestora, sempre faço questão de falar da minha trajetória de vida. Mostro até uma fotinha da época das faxinas em Portugal, para eles saberem que é possível. O doutorado, agora, é o meu novo desafio."

Negócio fechado não é barreira

Também de origem humilde, a xará da diretora escolar, Ana Paula Braun, 36 anos, teve seus próprios obstáculos a superar, inclusive o fechamento de dois negócios, antes de se tornar uma empresária bem-sucedida na área de beleza e bem-estar. 

Filha de pedreiro e de uma dona de casa que não sabia ler, nem escrever, teve uma infância pobre e de dificuldades. Aos 14 anos, engravidou. Juntou-se ao pai de seu filho, mas o relacionamento durou somente até ela chegar à maioridade. 

Com 18 anos e um filho para criar, Ana Paula não quis retornar à casa dos pais, consciente que levaria mais despesa para a família. Assim, decidiu se virar como podia e começou a trabalhar com consórcios. Com talento para a área de vendas, se destacou na atividade e ganhava boas comissões. Porém, levava uma vida solitária, viajando muito a trabalho, dormindo em hotéis de beira de estrada. Desenvolveu um quadro de ansiedade e engordou 20 quilos. Depois de cerca de seis anos, cansada dessa jornada, resolveu investir em um negócio próprio. 

Antes, precisou fazer acordo com a empresa em que atuava, para poder receber a rescisão. Foi com esse dinheiro que decidiu apostar em um restaurante self-service, na Praia do Canto, em Vitória. Sem entender nada do segmento, observava o estabelecimento lotado diariamente, trabalhava bastante, mas não via o dinheiro. Eram só boletos para pagar. Após alguns meses, chegou à conclusão que o melhor era passar o ponto adiante, ou perderia todo o investimento.

Ana Paula Braun - Histórias de superação: como a educação e o trabalho transformaram a vida de mulheres no ES
Ana Paula Braun tem, atualmente, oito clínicas da área de saúde e bem-estar. Crédito: Acervo Pessoal / Arte: Geraldo Neto

Paralelamente, Ana Paula havia iniciado o curso de Nutrição. Preocupada com a sua saúde e com o desejo de emagrecer, se apaixonou pela área, mas ainda não podia desenvolver nenhuma atividade relacionada. Então, se dispôs a aplicar seus recursos em um novo negócio: uma loja de bijuterias, em Santa Lúcia, também na Capital. 

"Foi aí que reparei que mulher não compra brinco todo mês", brinca a empresária, lembrando-se que o movimento da loja não era suficiente para manter as portas abertas. Mas, até encerrar mais um empreendimento, Ana Paula ainda diversificou os produtos, oferecendo às clientes roupas de ginástica e do dia a dia. Também fez parceria para que um espaço da loja fosse usado para manicure e cuidados com os cabelos. Ainda assim, as contas não fechavam.  

Com duas apostas malsucedidas, Ana Paula poderia ter desistido de empreender. Mas esse pensamento nem passou pela cabeça dela. Uma de suas clientes era uma nutricionista que estava de mudança para os Estados Unidos e lhe ofereceu o espaço de uma clínica, já toda montada, para alugar. Ainda faltava um ano para se formar e, em um primeiro momento, hesitou. Por pouco tempo. A empresária refletiu que, até a conclusão do curso, poderia oferecer outros serviços, como os de estética. Juntou-se a uma profissional da área e iniciou nova jornada.

Ana Paula Braun

Empresária

"Eu ia para a faculdade de manhã, trabalhava à tarde e, de madrugada, ia para o Instagram divulgar a clínica. Também ia para eventos e para a praia panfletar, distribuir vouchers. O importante era me fazer ser vista, conhecida"

Questionada sobre o que a fez persistir, apesar de tantos percalços, Ana Paula é enfática: "Não podemos ter medo, nem perder oportunidades. E não desistir. Se eu tivesse desistido, pensado que não tinha o dom porque outros negócios não deram certo, talvez não estivesse na posição que me encontro agora", conta a empresária, diretamente de São Paulo, onde tem a primeira unidade da Clínica Execelência fora do Espírito Santo. Hoje, são oito ao todo — cinco próprias e três franqueadas. 

Uma casa de brinquedos

Após um divórcio difícil e o desemprego, foi a ideia de um negócio que também ajudou a empreendedora Viviane dos Santos, 38 anos, a dar um novo significado a sua vida. Trata-se do Brinquechó, um brechó de brinquedos que, por suas características inovadoras, pode se tornar uma startup em breve, após ter começado na área vendendo os passatempos da própria filha, hoje com 5 anos. 

Viviane adotou o Espírito Santo como o Estado do seu coração desde que se mudou para cá, há 13 anos. Natural do Paraná, ela residia em uma cidade do interior paulista, mas foi transferida para as terras capixabas pela empresa em que trabalhava. Formada na área de Administração e com pós-graduação, não estava feliz na profissão e também no casamento. Foi, então, que em 2021 começou a escrever uma nova história, mas com alguns capítulos desafiadores. Naquele ano, a empreendedora se separou e a companhia em que atuava fechou as portas no Estado. 

"A gente constrói nossas virtudes, nossa resiliência, nossa força, mas para nós, mulheres, nunca é fácil. Quando eu me divorciei, pensei: 'enfim, uma vida nova, vou me reconstruir.' Não foi bem assim que aconteceu", ressalta. 

Viviane dos Santos - Histórias de superação: como a educação e o trabalho transformaram a vida de mulheres no ES
Viviane dos Santos criou um brechó de brinquedos. Crédito: Carlos Alberto Silva / Arte: Geraldo Neto

A empreendedora conta que conseguiu um emprego, mas a nova empresa não pagava o salário e, quando cobrava seus direitos, vivenciava situações humilhantes com os empregadores. Sem renda, usava o cartão de crédito para pagar até o aluguel. As contas foram se acumulando e, às vezes, mal sobrava algo para comer. Viviane tentava manter a casa e oferecer o mínimo à filha com bicos. Fez de tudo um pouco: de árbitra de canoa havaiana (foi estudar o assunto para poder atuar) até faxinas. 

"Mas eu não conseguia arcar com as despesas e estava adoecendo porque também não tinha uma rede de apoio. Minha família não era daqui e aquelas pessoas que eram do seu círculo de amizade, quando você se divorcia, não são mais. Cheguei a ouvir que, na minha condição, eu poderia querer dar em cima de marido de outras. Deus me livre! As próprias mulheres, que deveriam nos acolher numa hora de dificuldade, muitas vezes te viram as costas. Mas, se umas vão, Deus envia outras pessoas maravilhosas", constata. 

Para ter renda extra, Viviane também se desfez do que tinha em casa. Aquilo que não era prioridade, como aparelho de ar-condicionado e joias, foi vendido. "De repente, eu olhei e não tinha de onde tirar mais. Então, consegui um novo emprego que até dava para manter o mês, mas não para pagar o que tinha ficado para trás. Foi quase um ano assim. Até que tive uma crise de pânico", lembra a empreendedora. 

O que poderia ser um agravamento da situação foi, para Viviane, o ápice para a virada de página. Para a filha não sofrer os impactos daquele momento de crise, a empreendedora passou a ficar mais com a menina, inventava brincadeiras, mas ela também tinha muitos brinquedos de um período que antecedeu toda a mudança de vida da família. E, a partir de uma conversa com uma amiga que sugeriu a doação dos itens que ocupavam quase todo o espaço da casa, se inspirou para criar o brechó. 

Viviane dos Santos

Empreendedora

"Saí da conversa pensativa: 'eu, em dívida, na situação que estou, não vou doar. Vou ver o que minha filha não brinca mais e vou vender'"

Com a ideia na cabeça, no mesmo dia Viviane criou uma logomarca, separou os brinquedos da filha, tirou fotos e passou a enviar em grupos de aplicativos de mensagem e divulgava no Instagram. Aos poucos, Viviane também incentivou outras famílias à prática do desapego e hoje ela comercializa os brinquedos por suas redes. Quando o item é de outro, a pessoa recebe 60% do valor da venda líquida. "Eu acho justo que quem desapega receba um valor maior."

A empreendedora conta, emocionada, que vivencia milagres todos os dias. "Hoje aconteceu mais um: o filho de uma cliente tinha o sonho de ter a Casa do Batman. E esse brinquedo acabou de chegar aqui. Ela não poderia comprar um novo. Eu me emociono porque o Brinquechó transformou a minha vida, mas também a de outras pessoas. Ainda temos um trabalho social. Aqueles brinquedos que não estão em condições de vender, mas que ainda dão para brincar, doamos para a Caoca (projeto social)."

Pouco mais de um ano após a criação do Brinquechó, já foram vendidos mais de 6 mil brinquedos e há 700 pessoas conectadas ao grupo de Viviane. Com o sucesso do negócio, ela passou pelo processo de pré-incubação e está perto de se tornar uma startup. Ah, e já pagou todas as dívidas em atraso. 

Uma mãe de volta ao mercado

O cuidado com a saúde mental também foi um divisor de águas para a líder social e consultora de vendas Sara Pimenta, 41 anos. Após ficar cerca de cinco anos sem trabalhar para se dedicar à maternidade — ela tem três filhos, de 6, 8 e 10 anos — percebeu-se num quadro de depressão pós-parto e com muitas dúvidas sobre como voltar ao mercado de trabalho. 

Mas, ao conversar sobre o assunto, viu que não estava sozinha e que, na verdade, o que talvez faltasse era um grupo de apoio. Foi, então, que idealizou o "R5 - Rede Empreendedora da Região 5 de Vila Velha, a Grande Terra Vermelha."

Sara começou a frequentar unidades de saúde da região, onde era realizado o Projeto Gestante, para fazer um bate-papo com mulheres. Discutiam, entre outros assuntos, a questão de emprego após a gravidez, como essas mães poderiam se encaixar no mercado. 

Sara Pimenta

Líder social e consultora de vendas

"Fui aprender sobre empreendedorismo feminino para poder entender melhor e poder ajudar. Hoje, o R5 atende mais de 70 mulheres, muitas que saíram também de quadros de depressão, que tinham baixa autoestima ou sofriam violências"
Sara Pimenta - Histórias de superação: como a educação e o trabalho transformaram a vida de mulheres no ES
Sara Pimenta entre mulheres que integram a Rede Empreendedora da Região 5 de Vila Velha . Crédito: Acervo Pessoal / Arte: Geraldo Neto

A líder social revela que muitas mulheres já tinham habilidades nas mais diversas áreas, como gastronomia, beleza e artesanato, só não sabiam como empreender. E a rede de apoio foi ajudando umas às outras a se desenvolver. Nesta sexta (8) e sábado (9), inclusive, algumas vão até expor seus produtos em um evento no Shopping Boulevard. 

Para Sara, a criação do projeto, que tem, entre outras parcerias, o Sebrae, foi também um processo de cura para ela mesma. "Me ajudou a sair desse quadro (depressão). Mudou a minha vida e também a de outras mulheres. É uma fortalecendo a outra. Mudou, para mim, na questão desse reencontro comigo, do meu potencial, de quem eu sou", observa. 

Tanto é que, além de atuar como líder social, Sara voltou ao mercado formal como consultora de vendas há quatro meses. 

"Está maravilhoso. Primeiro, eu fiquei um pouco travada, estava preocupada com essa coisa do etarismo (preconceito relacionado à idade), mas fui muito bem recebida. Depois, disparei. Já fui até medalha de ouro em vendas", comemora Sara.

A partida do avô e o recomeço

Criada pelos avós, a empresária Ingrith Maciel, 39 anos, também conviveu por muitos anos com a depressão, mas sem dar a atenção necessária para a sua condição de saúde. Tinha altos e baixos, mudanças de humor, não conseguia finalizar projetos. O auge da crise se deu com a morte do avô, logo após a abertura de uma sex shop (loja de produtos eróticos) idealizada por ele. Passado o baque inicial, Ingrith apostou no trabalho, e no tratamento médico, para superar a perda. 

A ideia de abrir a sex shop foi do avô, após ver uma reportagem que apontava o crescimento do mercado erótico na pandemia. O ano era 2021 e Ingrith se surpreendeu com a proposta. Formada em Direito, mas sem interesse em atuar na área, ela se dedicava a cuidar de quem havia cuidado dela a vida toda. 

Ingrith Maciel - Histórias de superação: como a educação e o trabalho transformaram a vida de mulheres no ES
Ingrith Maciel celebra a nova fase da vida: sucesso no trabalho e recuperação da saúde. Crédito: Acervo Pessoal / Arte: Geraldo Neto

"Estava esquentando a janta para ele e começamos a conversar. Eu só estava ali cuidando dele e comecei a falar que nunca empreendi, nunca vendi nada. A cabeça foi dando um nó. Mas comecei a estudar o assunto. Fui em uma feira erótica em São Paulo e decidi: acho que é isso o que eu quero", lembra. 

Em agosto daquele ano, começou a cuidar da parte burocrática, se associou a uma amiga e, dois meses depois, já estavam vendendo.  "Meu avô ia nos médicos e falava dos produtos. Dizia que queria ver a gente na descida da Terceira Ponte (num outdoor).  Mesmo quando foi internado, com falta de ar, estava ele, lá, vendendo."

Em vias de fechar um contrato para uma sala comercial, a avó da sócia morreu, em 31 de dezembro de 2021. Três dias depois, o avô de Ingrith também partiu. 

Ingrith Maciel

Empresária 

"A gente era parceiro em tudo, parceiro de vida. Quando tinha crise, ele me dava força. Pensei: 'agora, acabou!' Ao mesmo tempo, sabia que tinha um compromisso em fazer a loja dar certo. Prometi a ele e ao meu marido que daria certo"

Mas, em vez de vivenciar o luto, Ingrith só pensou em trabalhar. Chegava em casa tarde, passava horas e horas apenas em função da loja. Perdeu o interesse em se cuidar, e sobrava pouco tempo para o marido e a filha. Em julho de 2022, recebeu uma proposta para abrir uma sala comercial na Praia do Canto. "Só conseguia pensar: minha saúde mental está no zero. Como vou sair daqui e assumir esta loja? Estava tão no automático que não sabia o que estava acontecendo."

Mas foi a partir dessa proposta que a empresária decidiu se dedicar mais aos cuidados com a saúde mental, iniciados dois meses antes. Com medicação e terapia, começou a lidar melhor com a morte do avô, e a entender quais eram as dificuldades em algumas situações da sua vida. 

"Com o tratamento, conseguimos aumentar o faturamento, o crescimento da loja foi surreal. Estou em evolução, estou aprendendo. Evito reclamar, me olho com mais amor, aprendi a ser positiva. Eu estava perdendo a minha essência. Hoje, não me vejo sem fazer isso dar certo. Consigo ver todo o merecimento e sei que meu avô estaria orgulhoso. Começamos sem nada e hoje faturamos R$ 30 mil, no mês. Só tenho a agradecer."

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