Correção
18 de fevereiro de 2022 às 20:04
A primeira versão desta matéria trazia o título "Novo hospital na Serra vai atender mulheres agredidas e vítimas de violência sexual". Mas a informação não está correta. A nova unidade vai atender vítimas de violência sexual, entre mulheres, homens e crianças . Não fará atendimento de mulheres vítimas de violência doméstica conforme havia informado anteriormente a prefeitura da cidade. A informação foi corrigida.
Previsto para ser aberto ao público neste sábado (19), o Hospital Materno Infantil, em Colina de Laranjeiras, na Serra, vai atender mulheres e homens vítimas de violência sexual, além de crianças abusadas sexualmente.
O espaço vai contar com uma equipe multidisciplinar composta por psicólogos, assistentes sociais, médicos e enfermeiros. O grupo vai acompanhar cada caso, orientar quanto à ocorrência policial e auxiliar a família da vítima.
O prefeito da Serra, Sérgio Vidigal, afirma que esse será o primeiro centro de referência para atender às vítimas de violência sexual no Espírito Santo. Mulheres, crianças e mesmo homens de outras cidades terão a estrutura à disposição 24 horas por dia, sete dias por semana.
Sérgio Vidigal
Prefeito da Serra
"O atendimento será porta aberta. Serão serviços especializados para esse público. O espaço tira o constrangimento do paciente que é vítima de violência de ser atendido no meio de todo mundo. Vamos atender o Estado de uma forma geral"
Os profissionais do centro de referência farão o acompanhamento quando a vítima for à delegacia. O prefeito destaca que a Secretaria de Políticas Públicas para as Mulheres oferece abrigo para quem não pode voltar para casa por questões de segurança.
"A estatística mostra que a maioria de mulheres vítimas de violência sexual tem menos de 14 anos de idade. Vamos dar o atendimento, acompanhamento e isso deve ajudar também a punir os responsáveis", destaca o prefeito.
O HOSPITAL
A unidade terá a capacidade de atender 8.700 gestantes por ano, realizar 725 partos por mês e também fará 3.240 consultas de pronto-socorro e 2.304 consultas em ambulatório de especialidades.
O prédio conta com três pavimentos, com 60 leitos obstétricos, dez Unidades de Tratamento Intermediário Neonatal Convencional (Ucinco), cinco Unidades de Tratamento Intermediário Neonatal Prematuro (Ucinca), além de oito quartos Pré-Parto, Pós-Parto e Puerpério (PPP).
O espaço terá banco de leite e cartório para registrar o nascimento dos bebês. O valor de investimento para funcionamento anual é R$ 96 milhões. De acordo com o prefeito, desse total, o governo do Estado vai custear cerca de R$ 45 milhões.
HISTÓRICO
A obra custou aos cofres públicos cerca de R$ 100 milhões e se estendeu por cerca de seis anos. A área é equivalente ao tamanho de dois campos e meio de futebol. São aproximadamente 16 mil metros quadrados de área construída.
A estrutura é composta por três pavimentos distribuídos em assistência materno-infantil e serviços de apoio diagnóstico e terapêutico. O hospital também conta com centros cirúrgico e de diagnóstico, salas de raio X, laboratórios e brinquedoteca.
Exames de ultrassonografia e os testes do pezinho, assim como da orelhinha e coraçãozinho serão oferecidos no local.
Os recém-nascidos serão acompanhados para detectar precocemente possíveis intercorrências após a alta.
O estacionamento tem 131 vagas para o público, 141 para funcionários e oito vagas para serviço (utilitários e caminhões).
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