Assassinada no último sábado (23), Thieli Beneta Grechi, de 26 anos, queria dar um novo rumo na sua vida, mas não teve chance. Ela levou três tiros pelas costas e o principal suspeito é o ex-marido, de quem estava separada havia 15 dias e contra o qual tinha medida protetiva por violência doméstica. A jovem já tinha voltado a trabalhar, o que antes era proibida, porém ainda sonhava em fazer faculdade de medicina veterinária.
Mãe de três meninas — de 3, 4 e 6 anos, que presenciaram o crime — Thieli estava separada há pouco tempo do marido, com quem conviveu por sete anos em união estável. “Ela me dizia que queria viver sua vida, cuidar das filhas e fazer uma faculdade de veterinária, gostava muito de animais”, lembra a mãe da vítima, Daniela Beneta.
Filha mais velha de Roberto Grechi, Thieli chegou a ajudar o pai no trabalho administrativo da empresa de mármore, porém, segundo a família, o companheiro era ciumento e não aceitava que ela trabalhasse fora de casa.
Thieli estava trabalhando atualmente como atendente em um comércio em Cachoeiro de Itapemirim e morando em uma casa, próxima à do pai, no município vizinho de Atílio Vivácqua.
“Eu a incentivava. Ela queria esperar as filhas crescerem para estudar, mas falava que não precisava. Era uma boa filha e, apesar de tudo, sempre esteve ao lado dele. Agora é esperar a lei, que seja preso, pois nada vai trazer ela de volta”, lamenta Daniele Beneta.
Questionada sobre o caso, a Polícia Civil disse que o crime segue sob investigação da Delegacia de Polícia de Atílio Vivácqua e, para que a apuração seja preservada, detalhes não serão repassados. Até o momento, ninguém foi preso.
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