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Dezembro Laranja: conheça os mitos e verdades sobre proteção solar e câncer de pele

Dezembro Laranja: conheça os mitos e verdades sobre proteção solar e câncer de pele

Altas temperaturas ligam alerta para a necessidade de ampliar cuidados com a pele. Último mês do ano traz a campanha Dezembro Laranja, que reforça importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de pele

Publicado em 17 de dezembro de 2023 às 08:00

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A proteção solar é fundamental para manter os fios saudáveis
Dermatologista detalha mitos e verdades sobre câncer de pele e proteção solar. (Freepik)

O verão ainda não começou oficialmente, mas as altas temperaturas já ligam o alerta para a necessidade de ampliar os cuidados com a pele. Dezembro também chega com a campanha Dezembro Laranja, que reforça a importância da prevenção e do diagnóstico precoce em relação ao câncer de pele.

Aplicar protetor solar, hidratação contínua e evitar a exposição ao sol nas horas mais críticas do dia são algumas recomendações. A dermatologista Priscila Passamani aproveita para esclarecer sobre mitos e verdades em relação aos cuidados com a pele.

A afirmação é falsa. As nuvens podem encobrir o sol e diminuir a incidência dos raios ultravioletas em até 40%, mas ela ainda existe. Por isso, mesmo em dias nublados é necessário usar protetor solar e também acessórios como chapéus e óculos solares.

O protetor solar age como um filtro sobre a pele, protegendo-a dos raios ultravioletas. No entanto, para que isso ocorra, é necessário que o produto seja usado corretamente:

O fator de proteção deve estar relacionado à necessidade de quem usa: pessoas com peles mais claras precisam de uma proteção mais intensa. Mas, independentemente do tipo de pele, o FPS mínimo deve ser 30;

Busque um protetor solar que ofereça filtro contra os raios UVB e UVA. A aplicação deve ocorrer meia hora antes da exposição ao sol para que o produto seja absorvido pela pele.

É necessário reaplicar o protetor solar a cada três horas ou de duas em duas horas em casos de transpiração excessiva, exposição solar prolongada ou após molhar a pele.

O autobronzeador – cremes usados no período noturna é uma opção segura. Essas loções são compostas de diidroxiacetona (DHA), um açúcar que reage com a queratina da pele, produzindo uma substância amarronzada, a melanoidina.

Protetor solar para pele negra
Peles mais escuras possuem mais melanina e, portanto, estão mais protegidas, mas isso não significa que podem se expor ao sol sem sofrerem seus efeitos. (Shutterstock)

De fato, as peles mais escuras possuem mais melanina e, portanto, estão mais protegidas, mas isso não significa que podem se expor ao sol sem sofrerem os seus efeitos.

O Caladril tem aloe vera em sua composição e alivia a pele após a exposição solar exagerada, acalmando, refrescando e hidratando. A água tem potencial hidratante e a gelada evita ressecamento na região já prejudicada com o sol.

Mesmo na sombra, se as temperaturas estiverem muito elevadas e a pessoa ficar muitas horas em exposição, o sol tem a capacidade de prejudicar a pele e causar insolação.

Entre 5 a 10% dos casos de melanoma estão relacionados a fatores genéticos. O câncer de pele também pode ser causado por alterações em genes - hereditárias ou não - e, dessa forma, pode atingir pessoas que produzem bastante melanina. No entanto, a exposição ao sol é o principal fator de risco para a doença - e essa pode ser evitada com os devidos cuidados.

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