O verão ainda não começou oficialmente, mas as altas temperaturas já ligam o alerta para a necessidade de ampliar os cuidados com a pele. Dezembro também chega com a campanha Dezembro Laranja, que reforça a importância da prevenção e do diagnóstico precoce em relação ao câncer de pele.
Aplicar protetor solar, hidratação contínua e evitar a exposição ao sol nas horas mais críticas do dia são algumas recomendações. A dermatologista Priscila Passamani aproveita para esclarecer sobre mitos e verdades em relação aos cuidados com a pele.
A afirmação é falsa. As nuvens podem encobrir o sol e diminuir a incidência dos raios ultravioletas em até 40%, mas ela ainda existe. Por isso, mesmo em dias nublados é necessário usar protetor solar e também acessórios como chapéus e óculos solares.
O protetor solar age como um filtro sobre a pele, protegendo-a dos raios ultravioletas. No entanto, para que isso ocorra, é necessário que o produto seja usado corretamente:
O fator de proteção deve estar relacionado à necessidade de quem usa: pessoas com peles mais claras precisam de uma proteção mais intensa. Mas, independentemente do tipo de pele, o FPS mínimo deve ser 30;
Busque um protetor solar que ofereça filtro contra os raios UVB e UVA. A aplicação deve ocorrer meia hora antes da exposição ao sol para que o produto seja absorvido pela pele.
É necessário reaplicar o protetor solar a cada três horas ou de duas em duas horas em casos de transpiração excessiva, exposição solar prolongada ou após molhar a pele.
O autobronzeador – cremes usados no período noturna é uma opção segura. Essas loções são compostas de diidroxiacetona (DHA), um açúcar que reage com a queratina da pele, produzindo uma substância amarronzada, a melanoidina.
De fato, as peles mais escuras possuem mais melanina e, portanto, estão mais protegidas, mas isso não significa que podem se expor ao sol sem sofrerem os seus efeitos.
O Caladril tem aloe vera em sua composição e alivia a pele após a exposição solar exagerada, acalmando, refrescando e hidratando. A água tem potencial hidratante e a gelada evita ressecamento na região já prejudicada com o sol.
Mesmo na sombra, se as temperaturas estiverem muito elevadas e a pessoa ficar muitas horas em exposição, o sol tem a capacidade de prejudicar a pele e causar insolação.
Entre 5 a 10% dos casos de melanoma estão relacionados a fatores genéticos. O câncer de pele também pode ser causado por alterações em genes - hereditárias ou não - e, dessa forma, pode atingir pessoas que produzem bastante melanina. No entanto, a exposição ao sol é o principal fator de risco para a doença - e essa pode ser evitada com os devidos cuidados.
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