Caso Clarinha: suposto filho pede exame de DNA após morte
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Três famílias procuraram o Ministério Público do Espírito Santo (MPES), manifestando interesse na realização de exame de DNA para confirmar possível parentesco com a paciente conhecida como "Clarinha", que morreu na última quinta-feira (14). O MPES disse que está buscando, junto aos órgãos competentes, ajuda com relação a essas demandas.
O médico e coronel Jorge Potratz, que cuidou da paciente e sempre esteve ao lado dela em mais de duas décadas, foi informado que um homem procurou o Departamento Médico Legal (DML), na sexta-feira (15), dizendo acreditar ser filho de Clarinha. No entanto, como a mulher não tem impressões digitais, será necessária a realização de um exame de DNA para comprovar ou não o parentesco. Por conta disso, o corpo da paciente ficará no DML até que sejam realizadas as comparações.
Em nota, a Polícia Científica (PCIES) informou que o corpo permanece no DML de Vitória e aguarda o andamento dos trâmites relacionados ao sepultamento iniciados pela Polícia Militar junto ao Ministério Público Estadual (MPES).
O MPES informou que, um dia antes de morrer, a Justiça garantiu a Clarinha o registro civil, o que deve impedir que ela seja sepultada como indigente.
A paciente estava internada desde 2000, no Hospital da Polícia Militar (HPM), em Vitória, após ser atropelada em 16 de junho daquele ano. Na última quinta (14), ela passou mal ainda pela manhã e teve uma broncoaspiração. Apesar dos esforços da equipe médica, ela não resistiu. Clarinha tem marcas de cesárea, o que indica que já teve filho.
ATUALIZAÇÃO: O texto desta matéria foi modificado após atualização feita pelo Ministério Público, informando que duas famílias já haviam procurado o órgão antes da morte da Clarinha para manifestar interesse na realização da exame DNA para verificar o possível parentesco com a paciente.
Jaciele Simoura
Reporter / [email protected]