Celular de enfermeira morta no ES não foi encontrado e dificulta investigação
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A investigação da morte da enfermeira Íris Rocha de Souza, de 30 anos, apontou o vigilante de supermercado e ex-namorado dela, Cleilton Santana dos Santos, de 27 anos, como principal suspeito do assassinato. Ele foi preso preventivamente, nesta quinta-feira (18), mas apesar das provas científicas e técnicas do envolvimento dele no crime, segundo a Polícia Civil, não se sabe a motivação. O celular de íris, que pode ajudar no caso, ainda não foi encontrado.
"Na terça ele foi para a Região Serrana e voltou. Sabemos que a Íris estava viva na quarta, pois encontramos uma nota fiscal de um supermercado no bolso da roupa dela, que marcava 8h da manhã do dia 10. Nesse dia ela foi com Cleilton para Alfredo Chaves por volta das 12h, e na quinta ele voltou para Vitória", informou a delegada titular de Alfredo Chaves, Maria da Glória Pessotti.
Apesar de alguns detalhes da dinâmica do crime, somente com o andamento da investigação será possível esclarecer o que levou ao assassinato da enfermeira grávida de 8 meses. "Através de trabalho científico, de geolocalização, sabemos que ele está envolvido. Agora é identificar a motivação, pois trabalhamos com meios, modos e fim", disse o delegado-geral da Polícia Civil (PC), José Darcy Arruda.
O relacionamento do então casal era abusivo, de acordo com relatos de familiares e amigos. Cleilton controlava tudo que íris fazia, de escolher a roupa até monitorar o celular. Segundo a corporação civil, o vigilante vai responder por três crimes: ocultação de cadáver, feminicídio e aborto.
Mikaella Mozer
Repórter / [email protected]