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Publicado em 3 de novembro de 2024 às 13:55

Enem no ES: mães ficam do lado de fora do portão torcendo pelos filhos

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Provas acontecem até as 19h neste domingo (3): candidatos puderam entrar até 13h, e exame foi iniciado às 13h30

Do lado de fora dos portões dos locais de prova do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) neste domingo (3), uma torcida de peso: mães e outros familiares, que apoiam os candidatos que estão fazendo a prova. Em frente a Estácio de Sá de Jardim Camburi, por exemplo, A Gazeta se deparou com três mães aguardando os filhos.

A professora de educação especial Alice Correa, 40 anos, e a técnica em enfermagem Vanessa Cardoso Ferreira, 44, são mães de autistas (grau 1) e torcem pelos filhos e por amigos deles, que estudam na mesma escola há bastante tempo. Ambos estão fazendo o Enem pela primeira vez e estão no último ano do Ensino Médio. A dentista Ana Cláudia Buzzato, 62, também está com elas, torcendo pela filha, que tem 19 anos e quer fazer Medicina

Vanessa Cardoso Ferreira (44), Alice Correa (40) e Ana Claúdia Buzatto, (62) estão em frente a Estácio de Sá de Jardim Camburi aguardando os filhos.
Alice Correa, 40 anos, professora de educação especial Ana Claúdia Buzatto, 62 anos, dentistaVanessa Cardoso Ferreira, Técnica em enfermagem, 44 anos  Crédito: Yasmin Spiegel

Alice disse que virou professora de educação especial devido ao filho. “É uma benção, uma vitória ver meu filho chegar até aqui. Eu chorei deixando meu filho no portão, e ver ele entrando, sabendo de todas as nossas batalhas, é uma gratificação muito grande. Eu fico maravilhada e quero ser a primeira a abraçar ele”, disse, emocionada.

Mês aguardam filhos finalizarem prova do Enem
Roseli Ramos e Romilda Dias fazendo plantão Crédito: Isabelle Braconnot

Roseli Ramos e Romilda Dias também fazem plantão na frente do portão à espera dos filhos. Elas saíram do bairro São Pedro e estão na torcida pelos filhos, que fazem prova na Multivix de Goiabeiras, em Vitória. Elas dizem que vão ficar esperando até os filhos saírem, independente do horário. 

“Meu filho é muito apegado, acompanhei ele até quando ele foi alistar para o exército, hoje não podia ser diferente. E independente da hora que ele sair, vou estar aqui”, afirmou Roseli, mãe do Richard. “To mais ansiosa que ela lá dentro, o coração de mãe fica apertado. Saímos de casa 11h e vou ficar até a Maria Eduarda sair. E vai que acontece alguma coisa antes também, estou aqui para dar apoio”, disse Romilda, mãe da Maria Eduarda.