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Publicado em 16 de janeiro de 2024 às 17:05

Enfermeira morta no ES atuava como pesquisadora no Hospital Universitário

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Íris Rocha de Souza, de 30 anos, enfermeira grávida morta em Alfredo Chaves
Íris Rocha de Souza, de 30 anos, estava grávida de 8 meses e foi encontrada morta em Alfredo Chaves Crédito: Redes Sociais

A enfermeira Íris Rocha de Souza, de 30 anos, encontrada morta, na última quinta-feira (11), em uma estrada de chão em Alfredo Chaves, no Sul do Estado, atuava como pesquisadora no Hospital Universitário Cassiano Antonio Moraes (Hucam). Segundo o centro médico, ela coordenadora o estudo CV-Genes, que avalia o impacto do componente genético como fator de risco para doença cardiovascular aterosclerótica na população brasileira. 

Íris Rocha de Souza, 30 anos, foi encontrada em uma estrada na zona rural de Alfredo Chaves; ela estava grávida de oito meses, e também deixou um filho de 8 anos

Íris era formada em Enfermagem pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e fazia mestrado mesma instituição, na área de Ciências Fisiológicas. Vanezia Gonçalves da Silva, enfermeira da Unidade de Gestão da Pesquisa, homenageou a pesquisadora em uma postagem: "foi uma grande perda para o nosso grupo. Deixou o legado de sua dedicada atenção, carisma, bondade e comprometimento com a pesquisa do nosso hospital. Neste momento difícil, esta instituição expressa solidariedade à família e aos amigos de íris.

O corpo da profissional da área da saúde estava coberto de cal - um material utilizado na construção civil - e com duas perfurações na região do tórax. Apesar de ter sido encontrada na quinta, os familiares só ficaram sabendo do caso na segunda-feira (15), quando foram reconhecer o corpo no Serviço Médico Legal (SML) de Cachoeiro de Itapemirim. Parentes confirmaram à reportagem de A Gazeta que a vítima estava grávida de 8 meses. O bebê foi enterrado junto à mãe, ainda no ventre. 

Mikaella Mozer

Repórter / [email protected]