Enfermeira morta no ES atuava como pesquisadora no Hospital Universitário
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A enfermeira Íris Rocha de Souza, de 30 anos, encontrada morta, na última quinta-feira (11), em uma estrada de chão em Alfredo Chaves, no Sul do Estado, atuava como pesquisadora no Hospital Universitário Cassiano Antonio Moraes (Hucam). Segundo o centro médico, ela coordenadora o estudo CV-Genes, que avalia o impacto do componente genético como fator de risco para doença cardiovascular aterosclerótica na população brasileira.
Íris era formada em Enfermagem pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e fazia mestrado mesma instituição, na área de Ciências Fisiológicas. Vanezia Gonçalves da Silva, enfermeira da Unidade de Gestão da Pesquisa, homenageou a pesquisadora em uma postagem: "foi uma grande perda para o nosso grupo. Deixou o legado de sua dedicada atenção, carisma, bondade e comprometimento com a pesquisa do nosso hospital. Neste momento difícil, esta instituição expressa solidariedade à família e aos amigos de íris.
O corpo da profissional da área da saúde estava coberto de cal - um material utilizado na construção civil - e com duas perfurações na região do tórax. Apesar de ter sido encontrada na quinta, os familiares só ficaram sabendo do caso na segunda-feira (15), quando foram reconhecer o corpo no Serviço Médico Legal (SML) de Cachoeiro de Itapemirim. Parentes confirmaram à reportagem de A Gazeta que a vítima estava grávida de 8 meses. O bebê foi enterrado junto à mãe, ainda no ventre.
Mikaella Mozer
Repórter / [email protected]