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Publicado em 14 de setembro de 2024 às 19:13

Família e amigos de adolescente morto em Vitória protestam por justiça e interditam avenida

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Amigos de escola estavam presentes no protesto que pediu por justiça pela morte de Caio Tieres Braz de Castro, de 14 anos.
Amigos de escola estavam presentes no protesto que pediu por justiça pela morte de Caio Tieres Braz de Castro, de 14 anos. Crédito: Caíque Verli

Familiares e amigos de Caio Tieres Braz de Castro, de 14 anos, interditaram a Avenida Serafim Derenzi, no bairro Inhanguetá, em Vitória, durante protesto na tarde deste sábado (14). A manifestação durou mais de uma hora e pedia por paz na região e justiça pela morte do adolescente, segundo apuração da reportagem da TV GazetaO jovem foi assassinado com três tiros no último sábado (7) quando estava na rua com um amigo. A via foi liberada às 18h29.

Uma familiar conversou com o repórter Caíque Verli, da TV Gazeta, e disse que a população precisa de mais policiamento para evitar outro caso como o de Caio. A parente, que não quis se identificar, explicou que ele tinha ido à casa de um amigo comer pizza e que esperavam a comida, quando homens passaram atirando. Mas, como o adolescente estava de fone, ele não teria escutado os pedidos para correr.

“As comunidades vivem em guerra de tráfico e nós, que não temos nada a ver, acabamos pagando. Ele não tinha ligação com a guerra do tráfico. Era menino da igreja, bom filho e neto bom. Queremos investigação e punição severa”, disse a familiar. Os tiros pegaram no braço direito, nas costas e na barriga de Caio.

Ao ser demandada, no dia do crime, a polícia explicou que trabalha com duas versões: dois homens em uma moto passaram disparando ou pessoas em um carro. Outro adolescente deu entrada no Pronto Atendimento de São Pedro após ser baleado na mão esquerda.

A Polícia Civil informou que o caso segue sob investigação da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Vitória e detalhes da investigação não serão divulgados, no momento. "Informações podem ser compartilhadas de forma sigilosa por meio do Disque-denúncia (181). Essas informações podem ser cruciais para o avanço das investigações", afirmou a corporação, em nota.

Mikaella Mozer

Repórter / [email protected]