Incêndio atinge área de vegetação e chamas impressionam em Colatina
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Um incêndio de grandes proporções atingiu uma área de vegetação localizada entre os bairros Vila Verde e Fioravante Marino, em Colatina, Noroeste do Espírito Santo. Os primeiros focos foram registrados na tarde desta quinta-feira (3). Segundo o Corpo de Bombeiros Militar, a área afetada é de 36 hectares, equivalentes a cerca de 33 campos de futebol. A atuação no combate durou aproximadamente quatro horas e meia e foi até cerca de 22h, quando o fogo foi controlado.
Em nota, a corporação informou que a equipe constatou que havia vários focos de incêndio no meio da vegetação e, pelo menos, duas grandes frentes de linha de fogo, com empresas e residências próximas. Os bombeiros iniciaram a atuação priorizando a proteção das edificações.
"O combate ao incêndio iniciou-se na entrada do bairro Vila Verde, com apoio de sete caminhões pipa da Prefeitura e do Sanear. Outra linha de combate foi atrás de um supermercado, contou com o apoio de um caminhão-pipa fornecido pela Prefeitura. "Após controlar os focos, uma guarnição percorreu todo o bairro para verificar a segurança das casas e pessoas e realizando o rescaldo onde houvesse algum ponto com risco de reignição. Nenhum imóvel foi atingido", informou.
Moradores da região também ajudaram nos trabalhos da forma que podiam. Um deles foi visto na rua com uma mangueira tentando apagar as chamas, que se aproximavam da casa dele. Outro, que estava fazendo uma construção na região, teve o padrão de energia e alguns equipamentos de segurança consumidos pelo incêndio.
A analista contábil Marcella Simor Lírio relatou para a reportagem que a principal preocupação dela era o filho, que estava em casa naquele momento. Ela conseguiu entrar e retirou o menino. Depois, vizinhos a ajudaram a conter o avanço do fogo, que chegava à vegetação atrás da residência dela.
"Foi uma cena muito forte. Só era possível ver fumaça, não via a minha casa. Parecia uma cena de filme. Eu só pensava nele (meu filho), para poder tirar ele de lá e foi a primeira coisa que fiz. A minha sorte foram os vizinhos amigos que vieram me socorrer. Foram aparecendo pessoas, que entraram, pegaram mangueiras, a água da piscina e baldes jogando água para tentar apagar”, contou.
*Com informações do repórter Enzo Teixeira, da TV Gazeta Noroeste
Mariana Lopes
Repórter / [email protected]