Julgamento de coronel Ferreira por crime cometido há 31 anos é adiado
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O julgamento do coronel reformado Walter Gomes Ferreira foi remarcado para a próxima terça-feira (5), às 13h, porque ele apareceu sem advogados no Tribunal do Júri, nesta quinta-feira (31). Ele vai a júri popular pelo assassinato do comerciante Luiz Carlos Freire, ocorrido em 1992, em Cariacica, juntamente com Joel Siqueira Freire.
O juiz do Tribunal do Júri de Cariacica, Alexandre Carreira, ressaltou que Ferreira foi intimado várias vezes e não atendeu às intimações e não constituiu advogado. Por isso, o julgamento já havia sido adiado de 12 de abril para esta quinta-feira e advogados dativos haviam sido nomeados para defendê-lo.
No entanto, os dois advogados dativos pediram dispensa alegando motivo de foro íntimo. "O acusado persiste em não constituir advogado para promoção da sua defesa, demonstrando desinteresse em ser levado a julgamento", afirma o juiz. Ele determinou o envio do processo de Ferreira à Defensoria Pública para representá-lo.
Se quiser, Ferreira também poderá apresentar advogado particular. Ele já foi condenado por outros crimes, entre eles, como mandante do assassinato do juiz Alexandre Martins de Castro Filho, em 2003.