Menina de 7 anos fica em coma após ser picada por escorpião em São Mateus
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Uma menina de sete anos foi picada por um escorpião enquanto dormia na região de Vila Pirola, em São Mateus, no Norte do Espírito Santo, na manhã de terça-feira (3). Kefera Júlia Oliveira Vinhati está internada no Pronto-Socorro do Hospital Estadual Infantil de Vitória - Dra. Milena Gottardi, onde está intubada, em coma. A informação foi confirmada por Kátia Cilene Nunes dos Santos, de 46 anos, avó materna da criança.
Conforme o relato da avó, logo que levou a picada, Kefera acordou gritando e chorando devido a dores, mas ninguém havia visto o aracnídeo, até que a menina voltou para a cama e viu o animal no lençol. Depois, o pai matou o bicho. A mãe, então, levou a menina às pressas para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município, procurando por socorro.
“Mas ela chegou na hora da troca de turno e ficou esperando. A mãe foi orientada na unidade a levar ela para o Hospital Estadual Roberto Silvares e precisou ir de carro, sem ajuda de ambulância. A Kefera já estava vomitando quando foi para Vitória, ontem ainda, por volta das 15h”, contou Kátia.
Segundo Kátia, a mãe está acompanhando a filha, mas está com o celular sem bateria. Por isso, os familiares que continuam em São Mateus ainda não receberam mais informações sobre o estado de saúde da menina. “A última informação que tive, ainda ontem (3), é que ela está em coma. Induziram ela ao coma para procurarem uma veia para o medicamento. Ela estava também sob o aparelho para respirar”, disse a avó.
Procurada pela reportagem, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) disse, em nota, que "está prestando em seus hospitais todo atendimento necessário, de acordo com o quadro clínico da paciente. A Sesa ressalta que, conforme normativas médicas e respeito à Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), não divulga informações sobre pacientes atendidos nas unidades hospitalares estaduais. As informações sobre prontuário e estado de saúde são repassadas exclusivamente para familiares e/ou responsáveis legais".
A Gazeta também procurou a Prefeitura de São Mateus para falar sobre o atendimento à menina na UPA, mas não houve retorno até a publicação deste texto.