Professores da Ufes rejeitam proposta do governo federal e mantêm greve
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A Associação dos Docentes da Ufes (Adufes) decidiu rejeitar a proposta feita pelo governo federal, em rodada de negociação no dia 15 de maio. Assim, os professores da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) seguem em greve. Segundo comunicado divulgado pela associação, além da discordância quanto aos índices de recomposição salarial que foram oferecidos, não houve acenos da União quanto a outras reinvindicações.
O governo propõe reajuste salarial de 4,5% ao ano para 2025 e 2026. Já o sindicato pede recomposição de 5,16% já em 2024, seguido de 9% em 2025, e 7,06% em 2026. Foram 123 votos pela rejeição da proposta, 5 abstenções e nenhum voto pela aceitação, na assembleia realizada na última sexta-feira (24). O comando local da greve também decidiu encaminhar uma contraproposta para o comando nacional do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes).
No comunicado da Adufes, não há uma previsão do retorno às aulas. E a nota retorça a insatisfação da categoria com a proposta apresentada pelo governo federal. "O governo tentou dar um ultimato à greve, mas a assembleia da Adufes teve várias falas que repetiram que quem decide sobre o fim da greve são as(os) trabalhadoras(es)", diz o texto.
A greve dos professores da Ufes começou no dia 15 de abril. Entre as reinvindicações da categoria estão: recomposição salarial e o orçamento das instituições de ensino federais. Além dos professores, técnicos-administrativos da universidade também estão em greve desde 13 de março.
Felipe Sena
Repórter / [email protected]