Radares da Orla de Cariacica já estão funcionando; veja velocidade
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A Orla de Cariacica, inaugurada no final do ano passado, ganhou radares que já começaram a multar desde a segunda-feira (5). Motoristas que passarem pela Avenida Delegado Federal Geraldo Guimarães — trecho que antes se chamava Avenida Vale do Rio Doce — a mais de 50 km/h podem ser multados em até R$ 880,41 e ter o direito de dirigir suspenso.
Os dois equipamentos estão localizados nas extremidades da orla, a cerca de 300 metros do início e a 300 metros do final. Ao todo, a orla tem 1,9 km de extensão. O coordenador de engenharia de tráfego e trânsito de Cariacica, Haylisson Aldomiro de Souza, disse que o limite de velocidade foi escolhido após um estudo técnico.
"Após a revitalização, o trecho ganhou características de avenida. Antes, o limite era de 40 km/h. Poderia ser 60 km/h, mas optamos por ter uma margem de segurança, compatível com a quantidade de usuários que trafegam por ali. Em 50 km/h temos uma boa razão entre segurança e fluidez do trânsito", explicou Haylisson.
Andar acima do limite estabelecido pode ser uma infração média, grave ou gravíssima. O que vai determinar é o quanto o condutor excedeu o limite. Quando o motorista é flagrado 20% acima do limite permitido, é considerado infração média, podendo chegar a uma multa de R$ 130,16. Entre 20% e 50% acima do limite, a infração é considerada grave e pode gerar multa de R$ 195,23.
Caso o condutor seja flagrado a uma velocidade 50% superior a do limite estabelecido, a infração é considerada gravíssima. Além da multa, que pode chegar a R$ 880,41, o motorista pode ter o direito de dirigir suspenso de dois a oito meses e, caso seja flagrado novamente cometendo a mesma infração dentro de 12 meses, a suspensão vai de oito a 18 meses, de acordo com o Código Brasileiro de Trânsito (CTB). A resolução 798/20 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) estabelece que as infrações podem ser constatadas pela utilização de equipamentos eletrônicos — como os radares — sem que haja a necessidade de uma abordagem.
Felipe Sena
Repórter / [email protected]