Residências em Jardim da Penha e Mata da Praia continuam sem gás
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A previsão para o reestabelecimento total do fornecimento de gás nos bairros afetados, após a empresa de telefonia QMC Telecom ter perfurado um duto na Avenida Dante Michelini, em Vitória, deveria ocorrer nesta quarta-feira (10). Às 19h30, no entanto, ainda havia unidades residenciais nos bairros Mata da Praia e Jardim da Penha sem o serviço normalizado, segundo informações da ES Gás, concessionária responsável pela distribuição do produto.
Por nota, a empresa informou que nos bairros Goiabeiras e Bairro República, 100% do abastecimento estava normalizado, tanto em estabelecimentos comerciais quanto residenciais. Em Mata da Praia e Jardim da Penha, todos os estabelecimentos comerciais já tinham o gás religado, já os residenciais ainda não. Questionada se a religação se estenderia para a quinta-feira (11), a assessoria informou que ainda não sabe informar e que as equipes iriam trabalhar durante toda noite de quarta podendo normalizar o serviço dentro do prazo informado.
"Desde o ocorrido, as equipes em campo foram triplicadas e todos os esforços da companhia foram direcionados para a resolução mais breve possível. A companhia reforça a solicitação para que os clientes mantenham todos os equipamentos a gás desligados, visando agilizar o processo de ligação. A ES Gás destaca ainda que prioriza a segurança de todos e que tem respeitado todos os procedimentos e normas necessários para que o restabelecimento da distribuição do gás ocorra conforme determinam as políticas de qualidade, segurança e meio ambiente da companhia. Reforçamos que as equipes que realizam o atendimento da ES Gás estão devidamente identificadas por uniforme e crachá. A população deve ficar atenta para evitar golpes", diz nota da empresa.
O incidente foi registrado na noite de domingo (7) e afetou cerca de 13 mil consumidores. A princípio, a Prefeitura de Vitória, que autorizou a realização da obra da QMC Telecom, não havia informado o nome da empresa de telefonia responsável pela perfuração. Os danos provocados são objeto de investigação do Ministério Público do Espírito Santo.
Felipe Sena
Repórter / [email protected]