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Publicado em 24 de outubro de 2024 às 12:01

São Mateus investiga material misterioso que surgiu em praia e faz alerta

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Imagens de drone dão dimensão da área atingida pelo material. Município está levantando a extensão

Um material desconhecido apareceu na areia da praia de Barra Nova, em São Mateus, no Norte do Espírito Santo, e será encaminhado para investigação em um laboratório. O local fica no encontro do mar com o Rio Mariricu, perto de uma região de mangue. Segundo a prefeitura, o resíduo foi visto pela primeira vez na semana passada por pescadores e a administração municipal foi acionada na quarta-feira (23) para verificar o caso.

A recomendação do secretário de Meio Ambiente de São Mateus, Ricardo Louzada, é não ter contato com a substância até que se descubra a natureza dela. Segundo ele, ainda não há uma suspeita do que pode ser o material e equipes trabalham no lugar, na manhã desta quinta-feira (24), para remover o excesso.

“O material está indo para laboratório (localizado na Serra) hoje e a partir dos resultados obtidos, vamos ter uma posição melhor do que vai ser feito. Pode ser por causas naturais, por questão de algas ou algo assim, ou pode ser um lançamento irregular que chega aqui. Recomendamos as pessoas a evitarem esses locais onde estão esse material, porque ainda não sabemos o que é nesse momento”, disse.

Prefeitura de São Mateus foi acionada para verificar material nesta quarta (23)
Prefeitura de São Mateus foi acionada para verificar material nesta quarta (23) Crédito: Reprodução/Redes Sociais

A preocupação, segundo o secretário, é que o meio ambiente e atividades econômicas sejam impactadas. “Nos preocupamos com a perda de habitat natural, a perda de peixes e caranguejos e a perda de balneabilidade, pois afetaria diretamente o turismo”, afirmou Louzada.

Está sendo feito um mapeamento, com uso de quadriciclo e drone, para saber a extensão da área onde chegou o material.

Por nota, o Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) informou que está ciente da situação e tem acompanhado o caso junto à Secretaria Municipal de Meio Ambiente de São Mateus.

"Avaliações preliminares indicam que tenha chegado pelo mar, embora a causa e o material ainda não tenham sido identificados. Amostras foram recolhidas pela Secretaria de Meio Ambiente de São Mateus para análise", comunicou. 

O Iema salientou que o caso não tem relação com o ocorrido na Seacrest.

*Com informações de Rosi Bredofw, repórter da TV Gazeta Norte