Servidora é esfaqueada no estacionamento de unidade de saúde em Vila Velha
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Uma servidora pública de 53 anos foi esfaqueada na noite de segunda-feira (26). O crime aconteceu pouco antes das 22h, na Unidade de Estratégia de Saúde da Família do bairro Terra Vermelha, em Vila Velha, onde a vítima trabalha. A mulher, que não está tendo a função divulgada para não ser identificada, foi atacada quando estava saindo do plantão. Ela sofreu um ferimento superficial na barriga e um corte profundo no braço esquerdo, segundo o boletim de ocorrência da Polícia Militar.
A PM disse que a vítima relatou aos militares que estava encerrando o expediente quando foi até o estacionamento com uma colega. Neste momento, ela foi atacada por um homem que estava escondido no local e não chegou a ferir a colega dela. Questionada pela Polícia Militar sobre o que poderia ter motivado o crime, a servidora disse que se relacionou com uma mulher que não aceita o fim da união, e que desconfia que a ex-companheira possa ser a mandante do ataque.
No boletim de ocorrência registrado pela PM consta que a servidora municipal descreveu o relacionamento com a ex-companheira como "conturbado". A vítima afirmou, inclusive, que já sofreu outras duas tentativas de homicídio e que foi ameaçada.
Em conversa com a equipe da Polícia Militar dentro da unidade de saúde, a servidora reconheceu o homem que a atacou no estacionamento. Conforme o boletim de ocorrência, o suspeito apontado por ela é "conhecido pelo envolvimento com o crime local". Após receber os primeiros socorros, a vítima foi encaminhada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Riviera da Barra, na mesma região, para receber atendimento médico. A reportagem da TV Gazeta apurou que a vítima recebeu alta e se recupera em casa.
A Secretaria de Saúde de Vila Velha foi procurada por A Gazeta, considerando que a vítima é servidora e que o crime aconteceu em uma unidade de saúde. A pasta informou que "não tem informações sobre a ocorrência", e disse que o atendimento na unidade de saúde segue normalizado.
A Polícia Civil informou que o caso seguirá sob investigação da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Mulher (DHPM). Até a manhã desta terça-feira (27), nenhum suspeito foi detido. Detalhes da investigação não serão divulgados, segundo a corporação.