Sistema de alerta para riscos climáticos começa a funcionar no ES já em dezembro
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O Espírito Santo está prestes a implementar o Defesa Civil Alerta, ferramenta desenvolvida pelo Governo Federal para o envio de alertas de emergência. A adoção do sistema no Estado é de responsabilidade da Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil (Cepdec-ES). O sistema foi lançado em agosto e, a partir de 4 de dezembro, será ampliado para os Estados das regiões Sul e Sudeste. O objetivo é que as mensagens impactem o máximo de pessoas presentes na área onde ocorre o evento extremo, para que, ao serem alertadas, tomem as providências necessárias para preservar a própria segurança e de sua família.
A data vai marcar o início do uso da ferramenta. Os preparativos para a ampliação do sistema passaram por uma série de testes. No Espírito Santo, o teste foi realizado no dia 10 de agosto, e a cidade escolhida foi Cachoeiro de Itapemirim.
O que você precisa saber sobre o sistema de alertas:
- O aviso chega em formato de pop up, como uma notificação, com uma mensagem de texto informando o local, o tipo de emergência e orientações
- O alerta se sobrepõe a qualquer conteúdo que esteja na tela do celular. Se o usuário estiver navegando pelas redes sociais, por exemplo, terá a atividade interrompida pela mensagem
- Não será necessário fazer cadastro prévio, nem fazer download de aplicativo
- A mensagem chegará para todos os aparelhos de telefonia móvel conectados às torres de telefonia da área considerada em risco emergencial
- Para que os telefones recebam os alertas, é necessário que o aparelho esteja conectado à rede móvel local
- Aparelhos em modo avião ou desligados não receberão a notificação. Devido à tecnologia utilizada, aparelhos fabricados até 2020 poderão, ou não, receber o alerta.
O Defesa Civil Alerta funcionará de forma integrada aos recursos já utilizados pelo Sistema Alerta!ES, sendo mais um canal de informação para pessoas que estejam em locais de risco, avisando e orientando sobre riscos iminentes de alagamentos, enxurradas, deslizamentos de terra, vendavais, chuvas de granizo, entre outros.
Alberto Borém
Repórter / [email protected]