Traficante preso no ES vendia 'black lança' por WhatsApp para todo Brasil
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Um dos traficantes preso durante a Operação Brujeria deflagrada nesta sexta-feira (16), era especialista em 'black lança' – tipo de “loló” considerado mais forte e consequentemente mais tóxico – e vendia a droga para todo Brasil, por meio de WhatsApp. Os detalhes da ação foram explicados pelo superintendente de Polícia Especializada, delegado Rumualdo Gianordoli.
"Ele tinha um esquema de venda de black lança. Era especializado nisso e fazia o frete para todo país". Além da droga, nos grupos investigados pela polícia eram traficantes de todos os tipos. Foram cumpridos quatro mandados de prisão e 16 de busca e apreensão. Prisões foram realizadas em Vila Bethânia, em Viana, Novo Porto Canoa, Serra, e Nova Valverde, Cariacica, em cumprimento de mandados expedidos pela Justiça. Outro suspeito foi preso, no Centro de Vitória, com quem foram encontradas três armas.
Segundo o delegado, a investigação com a prisão de um suspeito que também teve o celular apreendido. O Centro de Análise Telemática (Ciat) analisou o aparelho e descobriu grupos de WhatsApp usados na prática criminosa. "Achamos dois grupos com muitos participantes. Um deles, era usado para venda de entorpecentes de todos os tipos: haxixe, maconha, cocaína, skank, black lança, drogas sintéticas", disse Romualdo.
O outro grupo, segundo o superintendente de Polícia Especializada, era usado para o tráfico de armas. "Comercializavam pistolas, carregadores alongados, revólver de todos os tipos, munições", disse.
Conforme as investigações, havia indivíduos que participavam dos dois grupos e que, efetivamente, comercializavam as drogas e armas. A polícia pediu a prisão deles. Segundo o delegado, dos quatro mandados de prisão expedidos pela Justiça, três foram cumpridos. Além deles, uma quarta pessoa foi presa em flagrante, no Centro de Vitória, com armas de fogo.