Vitória desponta como local de fábrica de hidrogênio verde da Vale, diz jornal
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O Complexo de Tubarão, em Vitória, desponta como destino de um empreendimento da Vale movido a hidrogênio verde, segundo o jornal Valor Econômico. A mineradora brasileira firmou um acordo com a startup sueca H2 Green Steel para estudar a construção de uma planta de HBI (conhecido em português como ferro-esponja), produto intermediário da siderurgia usado na fabricação de aço, com zero emissão de carbono.
Como noticiado no fim de agosto pelo colunista de economia de A Gazeta, Abdo Filho, a Vale já desenvolve em Tubarão o briquete verde, na primeira planta de briquete de minério de ferro do mundo, construída no complexo.
O produto é uma nova forma de aglomerar minério de ferro diferente da pelota e passou a ser chamado de verde porque reduz em até 10% a emissão de gases poluentes em relação ao processo tradicional, pelas contas da mineradora.
Agora, segundo o Valor, a Capital capixaba pode receber o empreendimento movido a hidrogênio verde – produzido por meio de fontes de energias renováveis, como solar e eólica –, sem o uso de recursos fósseis.
A Vale informou que os estudos feitos com a H2 Green Steel o local e investimentos das fábricasde HBI e de hidrogênio verde ainda serão definidos. De acordo com o Valor, estimativas indicam que unidades poderiam demandar, no mínimo, US$ 1,7 bilhão (R$ 8,5 bilhões).
A proposta é que as duas plantas façam parte de um complexo industrial com boa logística chamado pela mineradora “megahub”. Como o Complexo de Tubarão conta com porto, ferrovia e é próximo de rodovias importantes, desponta como possível destino do empreendimento.