Publicado em 31 de março de 2020 às 10:00
A campanha de vacinação contra os vírus influenza A (H1N1 e H3N2) e B começou na segunda-feira (23) em meio à crise na saúde decorrente da pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Nesse contexto, muitas pessoas se confundem e acreditam que a imunização contra a gripe vai também proteger o organismo da nova doença.
O fato é que ainda não existe imunização contra o coronavírus, mas tomar a vacina para se resguardar da gripe é fundamental, sobretudo neste momento.
"É importante para diminuirmos a circulação de vírus respiratório vacinando uma parcela da população. Dessa maneira, conseguimos reduzir a cadeia de transmissão da gripe e, assim, não sobrecarregamos os serviços de saúde e podemos focar na atenção aos casos do coronavírus", explica Danielle Grillo, coordenadora do Programa de Imunização da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).
A vacina contra a gripe previne de casos críticos, caracterizados por complicações decorrentes de infecção pelo próprio vírus, ou por bactérias quando o paciente tem a imunidade reduzida. "A imunização é contra as formas mais graves da doença, que podem complicar, levar à internação e a óbito", ressalta Danielle.
A coordenadora da Sesa acrescenta que, devido à capacidade reduzida de produção dos laboratórios mundiais, a vacina para a gripe é direcionada a grupos prioritários na rede pública, cuja campanha, que neste ano começou com os idosos, segue até o dia 22 de maio. Danielle Grillo destaca que, mesmo não abrangendo toda a população, boa parte é contemplada permitindo a redução significativa da circulação dos vírus Influenza, principal objetivo das autoridades em saúde.
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