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Curso técnico é aposta para entrada rápida no mercado de trabalho

Curso técnico é aposta para entrada rápida no mercado de trabalho

Entre as vantagens desse tipo de qualificação que tem se destacado na economia está o baixo investimento em um curto espaço de tempo

Publicado em 25 de novembro de 2020 às 15:00

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Segundo especialistas, o profissional formado em um curso técnico é demandado em vários setores da economia
Segundo especialistas, entre os técnicos mais demandados na economia está o de informática. (Freepik)

O curso técnico é o caminho mais rápido para quem quer ingressar no mercado de trabalho. Isso porque é uma qualificação feita em um curto espaço de tempo, com um baixo investimento. Além disso, esse profissional é muito demandado em vários setores da economia.

As escolas que oferecem essa qualificação contam com uma grade curricular com matérias específicas da área de conhecimento do curso, com muitas práticas para que o aluno aprenda  como se comportar no ambiente de trabalho daquela profissão. Os cursos podem durar de um a dois anos.

O diretor da Associação Brasileira de Recursos Humanos, seccional Espírito Santo (ABRH-ES), Atílio Peixoto Soares Júnior, destaca que os técnicos são profissionais bastante relevantes, principalmente na indústria, onde há muitas oportunidades. Ele cita como exemplo as áreas de mecânica, laboratório e química.

Outras carreiras em alta são as de técnico em Segurança do Trabalho, em Informática, em Manutenção, em Instrumentação, em Edificações e Eletrônico.

Aspas de citação

Os cursos técnicos abrem portas, ajudam o jovem a conquistar a independência financeira, para que depois ele ingresse nas universidades. Quem faz uma dessas qualificações pode cursar engenharia no futuro

Atílio Peixoto Soares Júnior
Diretor da ABRH-ES
Aspas de citação

Já no setor de serviços, a área da saúde também emprega muitos técnicos como os de enfermagem e análises clínicas. E, com a pandemia do novo coronavírus, eles foram essenciais nos tratamentos dos doentes em hospitais. A demanda por esses profissionais deve continuar em alta.

“O cuidado com as pessoas permanece em qualquer circunstância, garantindo boas oportunidades. É importante lembrar que, mesmo sendo técnico, o profissional não pode deixar de estudar e de se aperfeiçoar, para ajudar a manter a empregabilidade em alta”, destaca Atílio.

Atílio Peixoto Soares Júnior:
Atílio Peixoto Soares Júnior: "Mesmo sendo técnico, o profissional não pode deixar de estudar e de se aperfeiçoar". (ABRH-ES/Divulgação)

Espaço no mercado

O diretor regional do Senai-ES, Mateus de Freitas, alerta que, apesar de boas ofertas de vagas, esse perfil de profissional é carente de mão de obra no mercado. Segundo ele, do total de estudantes que terminam o ensino médio, apenas 11% concluem o curso técnico. Em Portugal, por exemplo, esse número chega a 46%.

“Os técnicos são profissionais que impactam diretamente a produtividade da indústria, pois eles são uma mão de obra extremamente qualificada. Há diversas plantas industriais no Estado e outras que ainda vão se instalar por aqui. Por isso, é preciso se qualificar e ficar de olho nas oportunidades”, ressalta Freitas.

Além dos cursos para área industrial, o Senai passa a ter novas qualificações para atender às novas demanda de mercado. Um deles é o de técnico em programação de jogos digitais, que possibilita trabalhar em plataformas gamificadas.

Outra qualificação nova, que passa a ser oferecida a partir de 2021, será o de técnico em energias renováveis. Neste caso, os trabalhadores poderão atuar em setores que têm crescido muito como o de biotecnologia, além dos tradicionais de alimentos e cosméticos.

“O volume de técnicos é maior do que dos de engenheiros e ainda dá habilidade para que eles assumam cargos de supervisão. Na hora de escolher um curso, é importante observar as tendências de contratação e escolher uma área que tenha afinidade de aprendizado. Fazer o que gosta pode dar ainda mais destaque no mercado”, indica Freitas.

Cursos técnicos em alta

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