Com o objetivo de promover o desenvolvimento sustentável e os direitos humanos, bem como o enfrentamento à pobreza, os 193 Estados-membros da Organização das Nações Unidas (ONU), inclusive o Brasil, assinaram o compromisso “Transformando o nosso mundo: a Agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável”.
O Conselho Nacional de Justiça abraçou a causa e incluiu esse pacto nas atividades do Judiciário, promovendo a desjudicialização dos litígios relacionados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). No Direito, promover o desenvolvimento sustentável e os direitos humanos é garantir a realização da Justiça por um Judiciário efetivo e ágil que contribua para a pacificação social.
O Tribunal de Justiça do Espírito (TJES) aderiu à Agenda 2030 e, seguindo a Resolução nº 325 de 29/06/2020 do CNJ, que dispõe sobre a Estratégia Nacional do Poder Judiciário 2021-2026; incluiu os ODS em seu Planejamento Estratégico 2021 - 2026. Uma agenda sustentável passa também, conforme Mapa Estratégico do CNJ, pelo enfrentamento à corrupção, à improbidade administrativas e aos ilícitos eleitorais, ligado ao Objetivo 16 que trata sobre “Paz, Justiça e Instituições Eficazes”; pela prevenção de litígios e adoção de soluções consensuais para os conflitos, presentes em todos os 17 ODS; entre outros.
Observando-se as metas do ODS 16, ressalta-se que a evolução das instituições é fundamental para o desenvolvimento do país. De acordo com Relatório Justiça em Números 2020, divulgado pelo CNJ em agosto passado, o número de casos novos relacionados às metas do ODS 16 subiu de 28,3 milhões para 30,2 milhões.
No segundo lugar do ranking de novos casos relacionados à Agenda 2030, estão os relacionados às Metas do ODS 11, que trata sobre “tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis”; ultrapassando a casa dos 6,7 milhões”. Em terceiro lugar, estão os processos que atendem aos objetivos do ODS 8, que visa “promover o crescimento econômico inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo e trabalho decente para todos”, com mais de 3,4 milhões de casos.
Este vídeo pode te interessar
Numa breve análise dos três Objetivos do Desenvolvimento Sustentável mais trabalhados pelo Judiciário brasileiro, temos um raio-X do que mais precisamos para tornar nosso país forte e desenvolvido: justiça célebre, instituições eficazes, éticas e íntegras; cidades sustentáveis e acessíveis, isso incluem acesso à saúde, educação, transporte e segurança; implementação de ações para fortalecer a economia com sustentabilidade e promoção do acesso à educação e formação, assegurando trabalho digno a todos.
Este texto não traduz, necessariamente, a opinião de A Gazeta
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta.