Dados do Ministério da Saúde mostram que 18,1 milhões de brasileiros não compareceram para tomar a segunda dose da vacina contra Covid-19. De acordo com a pasta, essas pessoas já atingiram o intervalo máximo entre as doses. Caso o intervalo entre as doses tivesse sido cumprido, o Brasil já teria mais de 88% do público-alvo com pelo menos duas doses das vacinas ou a dose única.
O esquema inicial primário de vacinação contra Covid, composto de duas doses das vacinas da Pfizer ou AstraZeneca ou Coronavac ou Janssen, ainda é recomendado para garantir a segurança e eficácia dos imunizantes, atingindo assim a proteção encontrada nos estudos científicos das vacinas.
Com a chegada da Ômicron, mais transmissível e com potencial de escapar parcialmente da ação protetora das vacinas, os especialistas passaram a recomendar, porém, uma terceira dose para aumentar a proteção, especialmente contra infecção. A proteção conferida por duas doses das vacinas continua eficaz contra hospitalização e óbito, mas mesmo assim é recomendada uma dose adicional.
O Brasil completou, na última sexta-feira (8), sete dias com a média móvel de mortes abaixo de 200. Apesar da melhora do momento epidemiológico no país, especialistas sugerem que o uso de máscaras em ambientes fechados, como escolas e hospitais, deve ser mantido.
Até o momento, o Brasil registrou mais de 338 milhões de doses das vacinas aplicadas, sendo 176.138.996 primeiras doses e 161.930.031 segundas doses ou doses únicas. Sendo assim, o país chegou a 84,2% da população com pelo menos uma dose da vacina e 75,4% com duas doses ou dose única. Com reforço vacinal, já são mais de 80 milhões de doses aplicadas, e cerca de 37,7% da população.
Mesmo os pequenos devem se proteger contra a Covid-19. A vacinação infantil já está autorizada no país desde o dia 17 de janeiro para crianças de 5 a 11 anos. A taxa de cobertura vacinal neste grupo está em 54% para primeira dose e 19,3% para segunda.
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