> >
A evangélicos, Lula diz que Bolsonaro usa 'nome de Deus' para ganhar voto

A evangélicos, Lula diz que Bolsonaro usa 'nome de Deus' para ganhar voto

Ex-presidente diz que ninguém deve utilizar "o nome de Deus para ganhar votos, como é feito hoje"

Publicado em 9 de setembro de 2022 às 16:40

Ícone - Tempo de Leitura 2min de leitura

RIO DE JANEIRO - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), candidato à Presidência da República, voltou a defender a ampliação de direitos trabalhistas, a criação de empregos e a retomada de programas sociais que marcaram a sua gestão, como o Minha Casa, Minha Vida, o Bolsa Família e o investimento em universidades públicas, na manhã desta sexta-feira (9).

Durante comício com pastores e evangélicos em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio de Janeiro, o petista seguiu a estratégia da campanha e focou nas questões econômicas e sociais ao falar ao eleitorado religioso.

"Colocamos o Bolsa Família no nome da mulher porque elas têm mais responsabilidade que homens (...) A carteira verde amarela cortou direito a férias, Natal, Ano Novo. O povo precisa de garantias. Vamos voltar a ter aumento de salário mínimo todo ano", disse o ex-presidente ao lado de seu candidato a vice, Geraldo Alckmin (PSB).

Lula com evangélicos
Lula participou de comício com pastores e evangélicos em São Gonçalo (RJ). (Ricardo Stuckert / PT)

Lula criticou o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) por "usar a religião e as igrejas" para ganhos eleitorais. Em um aceno ao público, o petista disse que o Estado não deve ter religião ou igreja.

"O Estado não deve ter religião, não deve ter igrejas. Ninguém deve usar o nome de Deus para ganhar votos como é feito hoje. Já fui candidato 5 vezes. Nunca fui pedir votos em igrejas. Se tem um brasileiro que não precisa provar que acredita em Deus, esse brasileiro sou eu", disse.

O petista relembrou que foi criada em seu governo a Lei da Liberdade Religiosa, em 2003, e disse que fará um governo sem distinção de cor, credo ou classe social.

O ato eleitoral contou com a participação de pastores da Assembleia de Deus, de igrejas Batista, Quadrangular, Presbiterianas, entre outras determinações evangélicas. O comício começou por volta das 10h, com discursos de líderes religiosos em defesa do ex-presidente Lula.

Os discursos foram intercalados com vídeos de campanha voltados para o público evangélico e apresentações gospel. O tradicional jingle "Sem medo de ser feliz", reedição da música usada na primeira campanha presidencial de Lula, em 1989, ficou de fora do repertório do evento. A versão atual conta com a voz de Pablo Vittar, Duda Beat e Martinho da Vila.

Este vídeo pode te interessar

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

Tags:

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais