As agendas do governador de São Paulo, João Doria, em Minas Gerais neste final de semana praticamente não conseguiram reunir prefeitos, vereadores e deputados, eleitores cujos votos têm mais peso nas prévias tucanas.
A baixa adesão dos mandatários motivou ironias de Aécio Neves, principal apoiador no estado do seu rival, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite.
"O Doria inaugurou em Minas o evento 'nem nem'. Nem um prefeito, nem um vereador. É a nova modalidade de campanha sem eleitor", disse o deputado.
Os dois tucanos têm trocado ataques há um tempo. Aécio chegou a levantar a possibilidade do partido abrir mão da candidatura para unir o centro político.
No jantar na sexta (1), somente o deputado Domingos Sávio, vice-presidente nacional do PSDB, e um prefeito do partido estiveram presentes. No sábado, em agenda na cidade de Betim, nenhum tucano eleito apareceu.
O PSDB de Minas tem 84 prefeitos, 63 vices, 731 vereadores, cinco deputados federais e cinco estaduais.
Os apoiadores de Doria, porém, classificam a passagem por Minas Gerais como positiva.
A leitura é que Leite, por causa do apoio de Aécio, acreditava ter 100% dos votos mineiros e a presença do deputado Domingos Sávio mostrou que há espaço no estado para o governador paulista.
Na visão deles, outros tucanos mineiros sinalizaram apoio, mas evitam aparecer por causa da hegemonia do grupo de Aécio no diretório estadual.
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