O ex-governador Geraldo Alckmin confirmou, nesta sexta-feira (18), sua filiação ao PSB para ser candidato a vice-presidente na chapa do ex-presidente Lula (PT). A filiação, como mostrou a Folha de S.Paulo, foi acertada em reunião com a cúpula do partido na semana passada.
O evento de filiação está marcado para a próxima quarta-feira (23), em Brasília.
"O tempo da mudança chegou! Depois de conversar muito e ouvir muito, eu decidi caminhar com o Partido Socialista Brasileiro - PSB. O momento exige grandeza política, espírito público e união", afirmou o ex-governador pelo Twitter.
"A política precisa enxergar as pessoas. Não vamos deixar ninguém para trás. Nosso trabalho para ajudar a construir um país mais justo e pronto para o enfrentamento dos desafios que estão postos está só começando", completou.
Em dezembro, Alckmin se desfiliou do PSDB, partido que ajudou a fundar e onde militou por 33 anos. A princípio, o ex-governador estava em busca de uma sigla para concorrer ao Palácio dos Bandeirantes, depois que o governador João Doria (PSDB), seu afilhado político e agora rival, bloqueou sua candidatura pelo partido.
Mas, como revelou a coluna Mônica Bergamo em novembro, Fernando Haddad (PT) e Márcio França (PSB) deram início a conversas para a formação da chapa Lula-Alckmin. O ex-governador também considerou a filiação ao PV ou ao Solidariedade para viabilizar a aliança, mas acabou optando pelo PSB.
Alckmin tem adotado o discurso de união para justificar a aliança com o PT, seu antigo rival. A avaliação é a de que é preciso construir uma frente ampla para derrotar o presidente Jair Bolsonaro (PL).
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