O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu cinco dias para a agência de comunicação responsável pela assessoria do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) apresentar notas fiscais dos serviços de gerenciamento e monitoramento de redes sociais prestados à sigla.
De acordo com o despacho, a empresa deve enviar também uma 'descrição minuciosa' dos trabalhos acompanhada de cópias do material produzido.
A ordem foi dada a partir de um pedido da Corregedoria do Tribunal Superior Eleitoral, que apura se o ex-deputado federal Roberto Jefferson, presidente da legenda, usou a estrutura do PTB e recursos do fundo partidário para disparar notícias falsas e atacar instituições democráticas nas redes sociais.
Moraes também pediu à Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro que apresente um relatório completo do monitoramento eletrônico do ex-deputado, que está internado em um hospital particular na zona oeste da capital fluminense.
Investigado nos inquéritos das fake news e das milícias digitais, Roberto Jefferson foi preso preventivamente em agosto e denunciado em seguida pela Procuradoria-Geral da República por incitação ao crime, homofobia e calúnia contra o presidente do Senado Rodrigo Pacheco (DEM-MG).
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