SÃO PAULO, SP - Aliados de Jair Bolsonaro (PL) buscam caracterizar a operação da Polícia Federal contra o ex-presidente como uma espécie de retaliação pelas vitórias políticas dos últimos dias.
Foram duas: a multidão que o recebeu na Agrishow, em Ribeirão Preto, na segunda-feira (1), e sobretudo o fracasso do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em aprovar o PL das Fake News na terça (2).
O adiamento do projeto foi visto não apenas como um revés para Lula, mas também para o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que engajou-se pessoalmente na matéria.
Segundo um aliado do ex-presidente, a semana estava "boa demais" para o bolsonarismo, o que teria estimulado a ação da PF.
A Polícia Federal apura a atuação de um grupo ligado ao ex-presidente que teria inserido dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde. A suspeita é que a suposta falsificação do certificado de vacinação tinha o objetivo de viabilizar a entrada nos Estados Unidos de Bolsonaro, familiares e auxiliares do ex-presidente, driblando as exigências da imunização obrigatória.
Advogados e aliados de Bolsonaro foram para Brasília para se reunir com ele e definir uma estratégia. A defesa é comandada pelo advogado Marcelo Bessa.
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