Os calouros de medicina fotografados com uma faixa em apologia ao estupro foram identificados pela Polícia Civil de São Paulo. Coleta de depoimentos foi iniciada pela 8ª Delegacia de Defesa da Mulher. A Secretaria de Segurança Pública não detalhou quantos estudantes já foram ouvidos, mas, ao todo, 24 pessoas apareceram na foto publicada nas redes sociais.
A identificação foi feita com ajuda da Faculdade Santa Marcelina e a instituição afirmou que também comunicou os fatos ao Ministério Público de São Paulo. A faculdade disse ainda que interditou "até segunda ordem" a atlética da instituição — associação estudantil que promove a prática de esportes — e que abriu uma sindicância para investigar o caso.
Os membros posaram para uma foto segurando uma faixa com a frase: "Entra porra, escorre sangue". O caso aconteceu antes de uma partida de handebol. A atlética publicou uma nota atribuindo a confecção da faixa aos calouros. Após repercussões internas, foi publicado um segundo comunicado afirmando que o presidente e vice-presidentes da gestão 2025 foram afastados.
Fontes ouvidas pelo UOL afirmam que a atlética foi responsável pela compra da faixa e pela inscrição da frase. Alunos relataram que a faixa foi feita após um treino de futsal no último dia 13 com participação direta dos atleticanos. O Centro Acadêmico Adib Jatene e outras entidades estudantis classificaram o episódio como apologia ao estupro. A frase, segundo fontes, foi inspirada em uma letra de uma música cantada por alunos, banida pela instituição em 2017.
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