Alunos da Escola Estadual Professor Paulo Roberto Faggioni, no bairro Limoeiro, extremo leste de São Paulo, passaram mal no início da noite de quarta (29) após inalarem um tipo de gás proveniente de um batalhão da Polícia Militar vizinho ao estabelecimento de ensino.
A situação foi relatada pela gestão da escola em uma publicação no Instagram e foi confirmada pela Secretaria da Educação. Ao menos dois estudantes tiveram que ser levados pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) até um pronto-socorro da região.
Procurada na noite desta quinta (30), a SSP (Secretaria de Segurança Pública) disse que checava a informação.
A Secretaria da Educação lamentou o episódio e disse que se solidariza com aqueles que foram temporariamente prejudicados pela situação.
Segundo o relato de gestores da escola, por volta das 18h15 funcionários e alunos foram surpreendidos pela entrada do gás no pavimento superior, onde estão localizados o pátio, refeitório e quadras.
Estudantes apresentaram ardência nos olhos, irritação na garganta, tosse, falta de ar, arritmia cardíaca, vômitos e dificuldades na respiração.
O comunicado cita que, antes do gás desconhecido tomar as dependências da escola, foram ouvidas explosões similares a de bombas.
Com a situação, os alunos foram encaminhados até o estacionamento, local com mais ventilação e segurança.
Sem informações sobre o que acontecia, os responsáveis pela escola procuraram o Samu e a Polícia Militar.
O comunicado da escola publicado na rede social diz que, posteriormente, um oficial que se identificou como tenente foi até e o colégio e confirmou o uso de bombas de gás lacrimogêneo durante um treinamento.
O espaço utilizado pela PM é vizinho da Escola Estadual Professor Paulo Roberto Faggioni.
Segundo a Secretaria da Educação, não foram registrados casos graves decorrentes do incidente e as aulas puderam ser retomadas normalmente nesta quinta-feira.
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