Um total de 7,3 milhões de estudantes brasileiros não teve atividades escolares para realizar na semana de 16 a 22 de agosto, equivalente a 15,9% da população de 6 a 29 anos de idade que frequentava a escola, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Por regiões, o maior percentual de estudantes sem atividades foi registrado no Norte (35,7%), seguido pelo Nordeste (22,1%) e Centro-Oeste (10,7%). Os menores patamares são registrados no Sul (6,5%) e Sudeste (10,1%)
Os números são da pesquisa Pnad Covid-19, que busca identificar os efeitos da pandemia no mercado de trabalho, na saúde e na vida em geral dos brasileiros.
Apesar de ainda elevado, o patamar de estudantes sem atividades escolares tem caído gradualmente. Eram 20% na semana entre 28 de junho e 4 de julho, ou 9 milhões de estudantes. Na segunda semana de agosto, eram 16,6% ou 7,6 milhões.
Ainda na terceira semana de agosto, 937 mil estudantes disseram não ter atividades porque estavam de férias, queda de 454 mil em relação ao 1,4 milhão que declarava estar em férias na semana anterior.
Entre os 37,7 milhões de estudantes que tiveram atividades escolares na terceira semana de agosto -aumento de cerca de 921 mil pessoas na comparação com a semana anterior-, 25 milhões (ou 66,2%) tiveram atividades em cinco dias da semana, mantendo estabilidade frente à semana anterior (24,3 milhões, ou 66%).
Na semana de 16 a 22 de agosto, o país tinha cerca de 46 milhões de estudantes que frequentavam escolas ou universidades.
Naquela semana, 12,4 milhões de pessoas apresentavam pelo menos um dos 12 sintomas associados à síndrome gripal - febre, tosse, dor de garganta, dificuldade para respirar, dor de cabeça, dor no peito, náusea, nariz entupido ou escorrendo, fadiga, dor nos olhos, perda de olfato ou paladar e dor muscular.
O patamar ficou estável em relação à semana anterior (12 milhões) e caiu em relação ao início de maio (26,8 milhões).
Cerca de 2,8 milhões de pessoas procuraram estabelecimento de saúde em busca de atendimento, também estável na comparação semanal e queda em relação à semana de 3 a 9 de maio (3,7 milhões).
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