A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou nesta sexta-feira (9) um pedido do governo de São Paulo para importar, de forma excepcional, 4 milhões de doses extras da vacina Coronavac, fabricadas pela empresa chinesa Sinovac.
Segundo a agência, o aval prevê a chegada das doses em duas parcelas: a primeira com 2,7 milhões de doses e outra com 1,3 milhão.
O pedido havia sido feito na quinta-feira (8). Um dia antes, o governador paulista, João Doria (PSDB-SP), anunciou a compra das doses diretamente do laboratório chinês, que tem uma parceria com o Butantan.
Na ocasião, Doria disse que a previsão era que a primeira parcela chegasse ainda nesta semana, e o restante até 26 de julho. O objetivo é antecipar a vacinação no estado.
Em nota divulgada nesta sexta, a Anvisa diz que o aval foi concedido com base em uma resolução própria e lei que autoriza a importação de vacinas diretamente pelos estados.
Até então, importações anteriores haviam sido feitas pelo Instituto Butantan. Em janeiro, o laboratório obteve aval para uso emergencial da vacina no país.
A Anvisa diz ainda que a Coronavac, por já ser amplamente utilizada, poderá "ser importada e utilizada na população brasileira nos mesmos moldes que já vem sendo utilizada no país desde a sua aprovação".
O órgão frisa ainda que a decisão desta sexta também autoriza novas importações, "desde que mantidas exatamente as mesmas condições".
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