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Anvisa proíbe venda de produtos da Backer com validade após agosto de 2020

Anvisa proíbe venda de produtos da Backer com validade após agosto de 2020

Comerciantes que ainda tiverem os produtos à venda devem retirá-los das prateleiras imediatamente

Publicado em 17 de janeiro de 2020 às 21:49

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 Cerveja Belorizontina é um dos rótulos da Backer que contém dietilenoglicol . (Fernando Madeira)

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) proibiu nesta sexta-feira (17) a venda de cervejas de todas as marcas da empresa mineira Backer com data de validade igual ou posterior a agosto de 2020.

Com a medida, comerciantes que ainda tiverem os produtos à venda devem retirá-los das prateleiras imediatamente. A determinação, que vale para todo o país, foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União.

Ministério da Agricultura interditou parcialmente a fábrica da Backer . (Lucas Ragazzi | TV Globo)

A decisão ocorre após o Ministério da Agricultura apontar a presença das substâncias dietilenoglicol e monoetilenoglicol, proibidas em alimentos, em oito marcas da empresa, e não apenas na Belorizontina.

Segundo a Anvisa, os produtos da Backer com validade igual ou após agosto de 2020 foram fabricados no período investigado de contaminação, daí a opção pela interdição preventiva. Produtos com validade anterior a esse prazo ainda estão liberados.

INTERDIÇÃO

De acordo com a Anvisa, a interdição deverá ser mantida por 90 dias ou até que a empresa comprove que os produtos não têm a presença de dietilenoglicol e monoetilenoglicol. O objetivo é interromper o risco aos consumidores.

O Ministério da Agricultura já havia determinado à Backer o recolhimento de todos produtos no mercado. A medida, porém, não valia para o comércio --ação que cabe à Anvisa.

ENTENDA O CASO

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Desde dezembro, autoridades de saúde investigam a ocorrência de casos de pacientes que apresentaram sintomas de uma síndrome nefroneural dias após consumirem a cerveja Belorizontina. No sangue de quatro deles já foi detectada a presença de dietilenoglicolAté agora, quatro pessoas morreram e outras 15 estão internadas em estado grave.

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