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Após 2 meses, aeroporto de Porto Alegre retoma check-in

Após 2 meses, aeroporto de Porto Alegre retoma check-in

Os serviços de check-in e despacho de bagagens também voltarão a ser realizados no local. Já os voos continuarão, por enquanto, partindo da base aérea de Canoas, município vizinho, até que a pista de pousos e decolagens seja liberada.

Publicado em 9 de julho de 2024 às 09:40

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Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, fica alagado após chuvas no Rio Grande do Sul
Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, fica alagado após chuvas no Rio Grande do Sul. (Redes Sociais)

O Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, vai retomar as operações de embarque e desembarque de passageiros na próxima segunda-feira, após praticamente dois meses sem atividades. Os serviços de check-in e despacho de bagagens também voltarão a ser realizados no local. Já os voos continuarão, por enquanto, partindo da base aérea de Canoas, município vizinho, até que a pista de pousos e decolagens seja liberada.

Nesta primeira etapa de retomada, as atividades serão concentradas na área internacional do aeroporto. Atualmente, os serviços são realizados no Park Shopping Canoas. O acesso de passageiros será feito pela rampa externa que leva ao segundo piso, com entrada pelas portas 5 e 6. Lá, serão realizados check-in, despacho de bagagem e inspeção de segurança Depois, os passageiros vão embarcar em ônibus até a base militar.

A concessionária Fraport Brasil ainda está avaliando os danos da inundação no aeroporto e espera retomar completamente as operações até dezembro. Áreas internas e externas do terminal aéreo ficaram alagadas durante quase todo o mês de maio, quando a capital gaúcha foi tomada pela enchente histórica do Lago Guaíba. Os fortes temporais causaram o pior desastre climático já registrado no Rio Grande do Sul.

Uma primeira estimativa indicou que a reconstrução custaria ao menos R$ 300 milhões em investimentos. Além dos impactos na pista, a inundação comprometeu a estação de energia e os sistemas de TI do aeroporto.

Voos comerciais com origem ou destino à capital gaúcha foram redirecionados para a base de Canoas no fim daquele mês. A operação emergencial, contudo, não é suficiente para absorver todos os voos.

Há um mês, a Secretaria de Turismo do Rio Grande do Sul identificou que apenas 14% dos voos programados para o Aeroporto Salgado Filho foram realocados para outros terminais. O número preocupou o governo gaúcho, que teme ainda mais impacto sobre a atividade econômica local.

"Essa queda abrupta traz graves prejuízos ao setor de turismo e de eventos do Estado. Os aeroportos destacados em Santa Catarina têm uma distância rodoviária. Nossos aeroportos regionais precisam de uma complementação de malha aérea para destinos como São Paulo", afirmou o secretário de turismo do Rio Grande do Sul, Luiz Fernando Rodriguez, à Coluna do Estadão.

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Os dados são de um estudo da ForwardKeys, encomendado pelo governo gaúcho. Até abril, o Rio Grande do Sul fez conexões com sete países e operou 657 voos semanais por sete companhias aéreas, com mais de 1,7 milhão de assentos programados. Comparado ao mesmo período de 2023, houve um crescimento de cerca de 15% na capacidade de assentos internacionais.

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