Após ser preso em uma operação da Polícia Civil e do Ministério Público, o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos), classificou a ação como uma "perseguição política"
A declaração foi dada à imprensa na Delegacia Fazendária, na Cidade da Polícia, para onde o prefeito foi conduzido. Marcelo Crivella foi preso na manhã desta terça-feira (22).
"Perseguição política. Lutei contra o pedágio ilegal, tirei recursos do carnaval, negociei o VLT, fui o governo que mais atuou contra a corrupção no Rio de Janeiro", afirmou Crivella aos jornalistas.
O prefeito, que não foi reeleito para o cargo nas últimas eleições, foi indagado sobre o que espera agora a partir da prisão e respondeu apenas: "Justiça".
De acordo com a TV Globo, as investigações apontam que empresas que tinham interesse em fechar contratos ou tinham dinheiro para receber do município entregariam cheques a Rafael Alves, irmão de Marcelo Alves então presidente da Riotur, que é a empresa de turismo do Rio de Janeiro.
Segundo a emissora, a investigação começou em 2018, tendo como base a delação do doleiro Sergio Mizrahy, que admitiu ser responsável pela lavagem de dinheiro para o que os investigadores chamam de organização criminosa que atuava dentro da prefeitura. O delator afirmou que o chefe dessa organização seria o empresário Rafael Alves.
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