O procurador-geral da República, Augusto Aras, rejeitou a abertura de uma investigação contra o presidente Jair Bolsonaro por causa dos pagamentos de Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), à primeira-dama, Michelle Bolsonaro.
A decisão foi tomada em um ofício enviado ao gabinete do ministro Marco Aurélio Mello, do STF (Supremo Tribunal Federal).
O pedido de investigação foi feito ao STF em agosto do ano passado por Ricardo Bretanha Schmidt, um advogado de Santa Catarina.
Em notícia-crime enviada ao Supremo, o jurista citou reportagens que apontam que o ex-assessor depositou, na conta de Michelle, 21 cheques no valor total de R$ 72 mil, entre 2011 e 2016
No despacho, Aras afirmou que as"supostas relações espúrias" entre Flávio e Queiroz já são alvo de denúncia na Justiça do Rio, mas que aquelas investigações não apontaram "indícios do cometimento de infrações penais pelo Presidente da República".
Segundo Aras, os indícios contra Bolsonaro "são inidôneos, por ora, para ensejar a deflagração de investigação criminal, face à ausência de lastro probatório mínimo
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