O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), repercutiu, no Twitter, a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin de anular as condenações do ex-presidente Lula na Operação Lava Jato. Com a anulação, os habeas corpus impetrados pela defesa do ex-presidente petista perdem o objeto, como Fachin registrou na decisão.
Como consequência, o pedido para julgar o ex-ministro Sergio Moro, em que o STF definiria se Moro foi ou não parcial na condução da Lava Jato, deixa de existir formalmente. Assim, Moro não deve ter a conduta avaliada pela Corte.
Eleito com apoio do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para comandar a Câmara, Lira questionou as motivações de Fachin para "absolver" o ex-presidente petista, que o presidente da Câmara diz que "pode até merecer" a decisão, mas alfinetou Moro:
A decisão é apenas de Fachin, ou seja, monocrática. Ela não vai, automaticamente, para análise do plenário do Supremo, mas isso pode ocorrer se houver recursos.
Fachin, ao contrário do que sugere Lira, no entanto, não absolveu o ex-presidente, entendeu apenas que não cabia ao juízo de Curitiba tratar do caso.
O PP, partido do presidente da Câmara, foi um dos principais alvos da Lava Jato.
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