Na reta final da campanha eleitoral, o presidente da República, Jair Bolsonaro, usou seu perfil no Facebook neste sábado (14) , para pedir votos para aliados, mas não citou seu filho, Carlos Bolsonaro, que disputa à reeleição como vereador no Rio de Janeiro pelo Republicanos. Nos últimos dias, o presidente pediu votos para o zero dois em publicações e transmissões ao vivo nas redes sociais.
Carlos Bolsonaro tenta se eleger pela sexta vez ao legislativo da cidade do Rio de Janeiro. O desempenho do filho zero dois nas urnas servirá como um termômetro da aprovação do presidente em seu reduto eleitoral.
"A gente pede humildemente o apoio do pessoal do Rio de Janeiro para votar no Carlos Bolsonaro", disse o presidente nesta semana
Na sexta-feira, o vereador usou suas redes para pedir que os apoiadores não cantem vitória antes da hora. "A eleição só se ganha quando se contam os votos. Apesar de tudo poder acontecer de forma induzida ou natural, antes e depois do processo encerrado. Jamais cantemos qualquer tipo de grito antes do tempo", escreveu na legenda ao publicar vídeo em que o pai pede votos.
Na publicação deste sábado, Bolsonaro cita candidatos às prefeituras e câmaras municipais em várias cidades. Entre os promovidos, Celso Russomanno e Marcelo Crivella, que concorrem às prefeituras de São Paulo e Rio de Janeiro pelo Republicanos.
O presidente também cita Walderice Santos da Conceição, a Wal do Açaí, que concorre ao cargo de vereadora em Angra dos Reis (RJ).
Na lista do presidente ainda estão candidatos às prefeituras de Manaus (AM), Santos (SP), Recife (PE), Belo Horizonte (MG), Fortaleza (CE).
Ele também cita concorrentes a cargos de vereador em São Paulo (SP), Boa Vista (RR) e Belo Horizonte (MG). Bolsonaro também pediu votos para a Coronel Fernanda (Patriota), que concorre a uma vaga no Senado pelo Mato Grosso. Além dos nomes, o presidente informou o número dos concorrentes.
Ao longo dessa semana, Bolsonaro transformou transmissões ao vivo pela internet no que ele chamou de "horário eleitoral gratuito".
A live dessa sexta, no entanto, foi cancelada. O presidente alegou que a legislação não é clara a partir desta data.
Como mostrou o jornal O Estado de S. Paulo na semana passada, a utilização dos canais oficiais e da estrutura do governo federal pode infringir a legislação eleitoral.
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