A Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo decidiu nesta terça-feira (11) suspender temporariamente a vacinação contra a Covid-19 em grávidas com comorbidades que estava prevista para começar em todo o estado. A Prefeitura de São Paulo também decidiu suspender a vacinação do grupo prioritário na capital.
A decisão atende a pedido da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que na noite desta segunda-feira (10) emitiu uma nota técnica em que recomenda a suspensão imediata do uso da vacina da Astrazeneca/Fiocruz em mulheres gestantes.
A orientação da Anvisa foi tomada porque o Ministério da Saúde investiga o caso de uma gestante que morreu no Rio de Janeiro após ter sido imunizada com a vacina Astrazeneca.
"O Ministério da Saúde informa que foi notificado pelas secretarias de Saúde Municipal e Estadual do Rio de Janeiro e investiga o caso. Cabe ressaltar que a ocorrência de eventos adversos é extremamente rara e inferior ao risco apresentado pela Covid-19. Neste momento, a pasta recomenda a manutenção da vacinação de gestantes, mas reavalia a imunização no grupo de gestantes sem comorbidades", disse o ministério em nota ao Painel, da Folha de S.Paulo.
A Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo disse em nota que "novas orientações serão comunicadas após pareceres técnicos do Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde e da Anvisa". A Prefeitura de São Paulo também disse que irá manter a suspensão até receber novas orientações do Ministério da Saúde.
A prefeitura diz ainda que na capital a vacinação contra a Covid-19 permanece em andamento e ganhou novos públicos nesta terça-feira (11): metroviários, ferroviários, mães de recém-nascidos com comorbidades e pessoas com deficiência permanente inscritos no BPC (Benefício de Prestação Continuada) que tenham entre 55 e 59 anos.
Nesta segunda-feira (10), o secretário municipal de Saúde de São Paulo, Edson Aparecido, disse que o imunizante Coronavac está sendo aplicada apenas para a segunda dose. Ou seja, a vacinação na capital nesses novos grupos está sendo feita apenas com os imunizantes da Oxford/AAstrazeneca ou da Pfizer. "Coronavac só para segunda dose, pois a gente não recebeu mais nenhum lote para primeira", afirmou Aparecido.
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