No entendimento do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), as manifestações deste domingo (7) na capital aconteceram de forma democrática e pacífica e a atuação de policiais contra alguns manifestantes será analisadas pela Corregedoria.
Circularam nas redes sociais vídeos de agentes da Polícia Militar, já de noite, passando rasteiras em manifestantes e os derrubando no chão, aparentemente na altura do Pão de Açúcar da rua Teodoro Sampaio.
"As manifestações na [avenida] Paulista [pró-Bolsonaro] e no Largo da Batata [pró-Democracia] ocorreram de forma democrática e em paz. Apenas no Largo da Batata, após o término da manifestação e sem anuência dos que organizavam as manifestações, cerca de 60 baderneiros foram percorrer duas ruas do bairro de Pinheiros com a deliberada intenção de vandalizarem propriedades privadas e públicas", afirmou Doria.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública, cerca de cem manifestantes estiveram presentes na Av. Paulista e cerca de 3.000 no Largo da Batata.
A ação da polícia ocorreu na região de Pinheiros, já de noite (o ato começou no início da tarde), próximo ao metrô Fradique Coutinho.
Um vídeo feito pelo Uol mostra que as bombas de gás lacrimogêneo começaram a ser atiradas enquanto a câmera filmava a negociação entre integrantes do ato pró-Democracia e representantes da polícia, como o ouvidor das polícias, Elizeu Lopes. A tropa de choque também foi acionada.
"Durante este período do dia, foi feita a detenção de 17 pessoas", informou o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Álvaro Camilo.
Segundo ele, foram apreendidos itens como coquetéis molotov, barras de madeira, socos ingleses e estilingues.
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