O Tribunal de Contas da União (TCU) confirmou que, durante a auditoria que realizou nas urnas eletrônicas e em todo o processo eleitoral realizado no último domingo, 2, não encontrou nenhuma irregularidade ou fragilidade, confirmando a segurança do sistema, atacado sem provas pelo presidente Jair Bolsonaro. O anúncio foi feito pelo presidente da Corte de Contas, ministro Bruno Dantas.
"Registro o sucesso desta ação de fiscalização realizada por esta corte, que evidenciou, uma vez mais, a transparência do sistema eleitoral brasileiro", declarou Dantas. "A análise foi encerrada no início do dia 3/10 e o processo de conferência de votos por candidato para os cargos de senador, governador e presidente não registrou nenhuma inconsistência de dado incorreto."
No último sábado (1), que antecedeu o pleito eleitoral, um grupo de 54 auditores (dois em cada Estado e no Distrito Federal) acompanhou o sorteio das urnas nas quais seriam aplicados procedimentos relacionados ao teste de integridade. Neste ano, esses testes tiveram a participação biométrica de eleitor voluntário.
Com o ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Dantas acompanhou o andamento dos testes de integridade das urnas eletrônicas e a verificação de autenticidade e integridade dos sistemas. Finalizada a votação no domingo, uma equipe de 15 auditores fez a conferência dos 560 boletins de urna coletados e enviados pelos 54 auditores do TCU nas unidades federativas. Tudo ocorreu dentro da normalidade.
Segundo o ministro Alexandre de Moraes, a mesma estrutura de acompanhamento do processo eleitoral aplicada no primeiro turno será repetida no segundo turno, em 30 de outubro.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta