Pelo menos nove paraquedistas sofreram ferimentos nesta quarta-feira (11) após o avião em que estavam fazer cair depois de atingir uma torre de alta tensão em Boituva (a 120 km de São Paulo). O acidente ocorre menos de três semanas após uma paraquedista morrer na cidade.
O avião, utilizado por paraquedistas para saltos, se acidentou, de acordo com o Corpo de Bombeiros, após uma colisão com uma torre de energia elétrica de alta tensão e caiu numa área de pasto ao lado de uma estrada vicinal de Boituva. A cidade é considerada a capital nacional do paraquedismo.
Estavam a bordo nove paraquedistas, dos quais dois sofreram ferimentos graves. Outras quatro pessoas estão sendo atendidas e três já foram socorridas, ainda conforme o Corpo de Bombeiros. Ao menos um dos feridos foi transferido pelo helicóptero da Polícia Militar para um hospital da região, segundo a Prefeitura de Boituva.
Depois do acidente, houve vazamento de combustível da aeronave, o que fez com que as equipes de resgate isolassem o local, que também está preservado para que seja realizada a perícia técnico-científica. Foram enviados para o local quatro veículos dos Bombeiros, além de equipes da polícia de Campinas e São Paulo.
O acidente ocorre menos de três semanas depois de a paraquedista Bruna Ploner, 33, morrer num acidente no Centro Nacional de Paraquedismo na cidade. Ela, que era sargento do Exército, no momento da queda saltava com equipamentos de uma empresa particular. De acordo com a polícia, o acidente ocorreu quando ela tentou pousar com seu paraquedas.
O acidente fez a polícia pedir à Justiça a suspensão das atividades do Centro Nacional de Paraquedismo enquanto a instituição não providenciar uma UTI (Unidade de Terapia Intensiva) móvel que possa prestar atendimento imediato no local.
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