Durante culto evangélico na igreja Assembleia de Deus no bairro de Alecrim (Natal-RN), o presidente Jair Bolsonaro disse que o assassinato do petista Marcelo de Arruda em Foz do Iguaçu aconteceu em razão de uma "briga estúpida".
"Dizem que o (meu) discurso levou à morte daquela pessoa em Foz do Iguaçu. O meu discurso levou à morte daquela pessoa? Uma briga estúpida, sem razão?", afirmou a apoiadores. "Em 2016, tivemos 61 mil mortes violentas no Brasil, a maioria por arma de fogo. No ano passado, no meu governo, passamos para 41 mil (mortes), quem está no caminho certo? Quem está mentindo, tentando falar diferente para chegar ao poder e, chegando ao poder, ele põe sua linha (de atuação)?", acrescentou.
A delegada Camila Cecconello, presidente do inquérito sobre o crime que ocorreu no último sábado, 9, imputou ao agente penitenciário homicídio qualificado por motivo torpe e causar perigo comum. Segundo ela, não há provas suficientes de que Guaranho queria cometer um "crime de ódio contra pessoas de outros partidos". Ainda segundo Camila, "é complicado" dizer que o "homicídio ocorreu porque o autor queria impedir o exercício dos direitos políticos daquela vítima".
A investigação foi concluída cinco dias depois da morte de Arruda, sendo que ainda não ficaram prontos resultados de perícias solicitadas pela Polícia. O celular de Arruda foi apreendido somente nesta quinta-feira (14).
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