Com a troca no comando do Ministério da Saúde, o presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (16) que o segundo escalão deve ser alterado mesmo em meio a uma pandemia do coronavírus.
Na entrada do Palácio da Alvorada, ele disse que todos os secretários serão trocados e que ele pretende indicar pessoalmente nomes para a nova equipe da pasta, que deve passar por um período de transição.
"Não estamos com pressa em demitir. Mas, obviamente, alguns nomes serão trocados com toda a certeza", disse. "Ele [novo ministro] logicamente vai nomear boas pessoas. Eu vou indicar algumas pessoas também. Já foram sugeridos nomes", afirmou.
Bolsonaro disse que o novo ministro, Nelson Teich, "pensa da mesma maneira" que ele em muitos assuntos, entre eles, de acordo com o presidente, sobre a utilização da hidroxiclororoquina em paciente em estágio inicial da doença.
Ele ressaltou que, embora não tenham ainda estudos conclusivos sobre a utilização da substância no tratamento da doença, "não tem outra alternativa no momento".
"Pode ser que a cloroquina não dê certo, mas você não tem outra alternativa no momento. E outra: não tem esse efeito colateral todo como alguns dizem. Obviamente, tem que ter uma recomendação médica, mas é usada a segunda versão desde 1955", disse. "Essa é a minha opinião de leigo, eu faria isso [usar mesmo antes de finalizar os estudos]", acrescentou.
O presidente disse ainda que, diferentemente do que foi aventado nas redes sociais, ele não usou ponto eletrônico no pronunciamento que fez mais cedo sobre a troca na pasta.
"Nunca usei ponto na mina vida. Tem que ter cuidado nas palavras para falar dez minutos. Eu falei devagar, até porque a acústica lá é horrível", disse.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta