Estrategistas da campanha do presidente Jair Bolsonaro à reeleição dizem que ainda é imprevisível o teor do discurso que ele fará no Maracanãzinho, no Rio, durante o lançamento oficial de sua candidatura ao Palácio do Planalto. Apesar dos apelos para seguir um roteiro mais centrado, o presidente indicou a auxiliares que deseja discursar de improviso na convenção nacional do PL.
O marketing da campanha queria que o presidente focasse em eleitores indecisos, arrependidos e fizesse claro aceno a mulheres, jovens e camadas mais pobres da sociedade.
Na manhã deste domingo, 24, ninguém garante também que a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, pretenda discursar no palco. Ela poderia fazer uma breve participação de surpresa, como desejavam os marqueteiros do PL e do comitê bolsonarista, mas segundo assessores presidenciais está magoada com a exclusão da amiga e ex-ministra Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos) da chapa apoiada pelo Palácio do Planalto no Distrito Federal.
Ambas são evangélicas e desenvolveram uma relação próxima ao longo do mandato de Bolsonaro. Damares, que é pastora da Igreja Batista da Lagoinha, perdeu a vaga de candidata a senadora para a ex-ministra da Secretaria de Governo Flavia Arruda (PL), numa composição que contou com a intervenção do presidente.
Damares resiste agora a disputar uma vaga de deputada federal no Distrito Federal, uma das disputas mais concorridas, que inclui ex-governadores com recall. Michelle não tem a mesma relação com Flávia Arruda - nos bastidores do Planalto, ela era indicada como um dos motivos de ciúmes da primeira-dama.
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