O presidente Jair Bolsonaro deixou nesta terça-feira (28) o Palácio do Alvorada mais cedo do que o previsto e foi praticar tiro antes de seus compromissos oficiais.
A primeira agenda pública de Bolsonaro ocorreu apenas as 10h, numa reunião com o secretário especial de desestatização do Ministério da Economia, Salim Mattar. O ministro Paulo Guedes (Economia) acompanhou a agenda por videoconferência.
No entanto, Bolsonaro deixou a residência oficial bem antes desse horário, por volta das 7h30, e se dirigiu para o estande de tiro General Darcy Lázaro, em Brasília. O local é utilizado para treinamento de militares e forças de segurança, inclusive por agentes responsáveis pela proteção do presidente da República.
Na manhã desta terça, Bolsonaro publicou em suas redes sociais um vídeo ao lado do alvo usado em sua prática. "Dez tiros, o pior foi oito", afirmou o presidente, sinalizando para os dois círculos mais distantes do centro do alvo. Em seguida, o mandatário lembra que está há mais de 30 anos fora da ativa do Exército.
A visita de Bolsonaro ao estande de tiro ocorre no mesmo dia em que foi publicada, no Diário Oficial da União, a nomeação de André Mendonça como novo ministro da Justiça e de Alexandre Ramagem para o comando da Polícia Federal.
As nomeações ocorrem após a saída do governo do ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, que ao pedir demissão acusou Bolsonaro de intervenção política na Polícia Federal, até a semana passada chefiada por Maurício Valeixo.
O estante usado pelo presidente nesta terça foi visitado por jornalistas em setembro do ano passado. Na ocasião, o ministro Augusto Heleno (Segurança Institucional) coordenou uma série de apresentações sobre como os seguranças de Bolsonaro reagem a situações de perigo.
Foram realizadas demonstrações de engajamento contra possíveis ameaças com pistolas e fuzis. De acordo com os instrutores, os agentes que fazem a segurança do presidente são treinados para sacar suas pistolas e disparar contra ameaças que estejam armadas em menos de três segundos.
Depois, houve uma apresentação sobre como os agentes de segurança são treinados para reagir em caso de ataque com faca ou arma de fogo.
A cena hipotética encenada no ano passado envolvia pessoas que se aproximavam da autoridade pedindo fotos e depois sacavam o armamento. Após os agentes neutralizarem a ameaça, a pessoa que representava o presidente na cena era escoltada para fora do local.
Por último, o GSI fez duas simulações de manobra de fuga com o comboio presidencial.
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