O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) trocou dez vice-líderes do governo na Câmara dos Deputados, contemplando várias siglas do Centrão grupo de partidos que, normalmente, apoia governos se receber vantagens como cargos e recursos em emendas parlamentares.
Para receber os novos aliados, o presidente dispensou das funções alguns antigos e mais alinhados ideologicamente, como Carla Zambelli (PSL-SP). Para celebrar a mudança, o presidente foi o anfitrião de um café da manhã nesta quarta-feira (30). O deputado capixaba Evair Vieira de Melo (PP) foi mantido como um dos vice-líderes.
Segundo publicação compartilhada pelo Twitter após café da manhã entre o presidente e os recém-indicados, Bolsonaro agradeceu aos parlamentares por aceitarem o convite e por ajudarem a "entregar um Brasil muito melhor que o recebido no ano passado".
O café da manhã reuniu ex-líderes do governo no Congresso e também incluiu os ministros palacianos Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo), Braga Netto (Casa Civil), Jorge Oliveira (Secretaria-Geral) e Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional).
Na manhã desta quarta Bolsonaro nomeou dez novos vice-líderes do governo no Congresso e solicitou a dispensa de outros oito. Em nota, o líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), informou que foi usado o critério de participação dos partidos que compõem a base do governo.
Em nota, a liderança do governo relatou que Bolsonaro fez um agradecimento especial ao PSL, que tinha cinco vice-líderes na composição anterior. A partir de agora, cada partido da base de apoio ao Governo Bolsonaro tem um vice-líder. São eles: PP, PSC, Podemos, PSL, PL, MDB, Republicanos, DEM, PSD, Solidariedade, PROS, Avante e Patriota.
Os deputados não recebem valores a mais nos salários para exercer a vice-liderança e defender o governo na Câmara, mas ganham prestígio e proximidade com o Palácio do Planalto para obter o que desejarem.
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