O Brasil registrou a maior média móvel de mortes da pandemia, nesta sexta-feira (29), de 1.068 óbitos. O maior valor anterior da média era de 1.065, em 24 de julho.
Nesta sexta, foram registradas 1.099 mortes e 58.691 casos da doença. Com isso, o país chegou a 222.775 óbitos e a 9.119.477 pessoas infectadas pela Covid-19 desde o início da pandemia.
Os dados do país são fruto de colaboração inédita entre Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diretamente com as Secretarias de Saúde estaduais.
O jornal Folha de S.Paulo também divulga a chamada média móvel. O recurso estatístico busca dar uma visão melhor da evolução da doença, pois atenua números isolados que fujam do padrão. A média móvel é calculada somando o resultado dos últimos sete dias, dividindo por sete.
De acordo com os dados coletados até as 20h, a média de mortes nos últimos sete dias é de 1.068. O valor da média representa um aumento de 11% em relação ao dado de 14 dias atrás e, com isso, uma situação de estabilidade na média.
A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.
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