O Brasil atingiu nesta semana, mais precisamente entre terça e quarta-feira, um número de mortos para a Covid-19 que representa 0,1% de sua população de 211,8 milhões. Com os 211.511 óbitos registrados na terça por causa do coronavírus, chegou-se a proporção de que um a cada um milhão de brasileiros morreu da doença.
Isso significa que a marca já avança para além desta fração. Nesta quinta (21), o registro de óbitos por Covid-19 foi de 1.335, com 59.946 novos casos da doença. Assim, o total de óbitos progrediu para 214.228, e os casos de pessoas infectadas pelo Sars-CoV-2 a 8.699.814. Na quarta (20), chegou-se ao maior índice desde 4 de agosto, com a contagem de 1.382 mortes.
O crescimento do número de casos e de mortes refletiu-se em novas medidas de prevenção e contenção da doença, após período de flexibilização da quarentena.
O governo de São Paulo, por exemplo, decidiu endurecer as regras devido ao agravamento da pandemia no estado. A fase vermelha vale para todas as cidades paulistas a partir das 20h, todos os dias da semana. Nos fins de semana e feriados, a medida valerá durante o dia e a noite.
Os dados sobre óbitos e novos casos no país são fruto de colaboração inédita entre Folha, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diretamente com as Secretarias de Saúde estaduais.
Além dos dados diários, a Folha também mostra a chamada média móvel. O recurso estatístico busca dar uma visão melhor da evolução da doença, pois atenua números isolados que fujam do padrão. A média móvel é calculada somando o resultado dos últimos sete dias, dividindo por sete.
De acordo com os dados coletados até as 20h desta quinta, a média de mortes nos últimos sete dias é de 1.010. O valor da média representa um aumento de 36% em relação ao dado de 14 dias atrás.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta